“Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível” (Hebreus 11:24-25,27).
Mais de três milênios depois de sua morte, o rosto de Ramsés (restos dissecados de uma múmia) ainda pode ser visto no Museu do Cairo. Célebre entre os faraós do Egito, ele foi o construtor de monumentos grandiosos. Contudo, esse homem, honrado como um Deus, parecia não estar satisfeito. Assim, para dar a impressão de maior poderio, não hesitava em selar com seu nome as obras de seus predecessores.
Talvez tenha sido o faraó que confrontou Moisés. Ao olharmos sua múmia, com a pele esticada e desfeita, o quanto isso nos comove! Moisés nada fez para que seu próprio corpo fosse preservado. Ninguém sabe onde foi enterrado. No entanto, gerações de fiéis têm lido os escritos mosaicos, ou seja, os cinco primeiros livros da Bíblia.
Ramsés II diante de Moisés: de um lado, o edificador de monumentos; de outro, o homem que ensinava a lei de Deus. De um lado, o poder do homem; do outro, o poder da fé. Moisés poderia ter permanecido na corte de faraó, mas deixou as honras do mundo, sempre ligadas à mentira e injustiça, para encontrar Deus e servir o seu povo.
E nós, cristãos, como Ramsés, ainda buscamos a glória passageira e ilusória deste mundo? Ou, como Moisés, decidimos firmemente escutar o Senhor Jesus e viver em Sua companhia, apegando-nos aos verdadeiros valores que jamais passarão?