“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).
Leia Números 35:16-34.
Em seu aspecto profético, a cidade de refúgio para o homicida abriga o povo judeu que crucificou o seu Messias sem apreciar a extensão de seu crime Lucas 23:34. Eles tem, desde aquele tempo, sido providencialmente mantidos por Deus longe de sua herança, até o fim da atual dispensação; em outras palavras, enquanto Cristo for sacerdote à semelhança de Arão.
Na verdade, toda a raça humana é culpada da morte do Filho de Deus. Mas, em Sua infinita misericórdia, Deus providenciou para o homem um refúgio de Sua própria ira, e este refúgio não é outro senão a própria Vítima. Jesus é Aquele que “nos livra da ira vindoura” 1Tessalonicenses 1:10.
Cristo é representado neste capítulo ao mesmo tempo como a vítima e como a cidade de refúgio. Ele também é representado aqui por um terceiro aspecto, como o sumo sacerdote cuja morte sinaliza o seu retorno à herança em completa segurança Números 25:28.
O versículo 31 afirma que nenhum resgate (penitência), por maior que fosse, poderia substituir como meio de salvação o que o Senhor tinha provido em favor do homicida. Nem prata nem ouro 1Pedro 1:18, nem qualquer obra Efésios 2:9, podem tomar o lugar de proteção que o pecador tem em Jesus Cristo. “E não há salvação em nenhum outro…” Atos 4:12.