“Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hebreus 10:14).
Certo cristão relatou o seguinte: “Quando me converti, sabia que todos os pecados que tinha cometido até aquele momento estavam perdoados e esquecidos. Mas pensava: já que Deus me permitiu começar de novo, tenho de manter a página da minha vida sem mancha até o final. Dessa maneira irei para o céu. Se ela não ficar limpa, já não serei um cristão. Terei de me converter novamente”.
Esse homem acreditava que cada vez que pecava, devia voltar a se converter para ser lavado pelo sangue de Jesus.
Ele mesmo continuou: “Que maneira desonrosa de entender a reconciliação com Deus! Se os pecados anteriores à minha conversão eram os únicos que poderiam ser expiados pelo sangue de Cristo, o que deveria acontecer com os que eu cometesse depois? Compreendi que o único meio pelo qual Deus perdoa os pecados é através do sangue de Cristo, derramado uma vez por todas na cruz, e por isso minha reconciliação com Deus é definitiva”.
O Senhor Jesus não morreu somente pelos pecados que os crentes cometem antes de se converterem, mas por todos os pecados deles. Se não fosse assim, ninguém poderia ser salvo, “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tiago 3:2).
Quando alguém se arrepende e nasce de novo pela fé no Senhor Jesus, permanece para sempre na presença de Deus, graças ao pleno valor do sacrifício de Jesus Cristo (Hebreus 10:14). É assim que Deus o vê. E se confessarmos nossos pecados cometidos após a conversão, “ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).