Aviso aos os jogadores de plantão: nunca joguei o game homônimo (que foi o pioneiro na utilização do efeito bullet-time). Ou seja: não dá pra fazer uma comparação com o original e a obra cinematográfica adaptada.
“Se você tiver pessoas muito próximas, serão arrancadas de você. Não poderá mais ser o que era.” Essa é a premissa de vários filmes de ação: a mulher e o filho(a) do sujeito são mortos e ele vai atrás da vingança, sozinho.
“Eu não acredito em Paraíso. Eu acredito em dor. Eu acredito em morte. Eu acredito em medo.” Com essa fala inicial de Max Payne (Mark Wahlberg), conhecemos o policial que depois de ver a família morta, fica enterrado no “cold case”: setor de arquivos mortos da polícia. Num clima noir com direito a chuva torrencial e neve constante, cenas que remetem a Sin City, Matrix e Constantine, Max tenta achar os homicidas. Em uma noite de buscas, ele conhece Natasha (Olga Kurylenko) e percebe que algumas pessoas possuem uma tatuagem em forma de asa, que remete a um significado importante em sua caçada, ainda mais depois que um colega policial é morto. Pra piorar a situação, Max descobre que não está apenas atrás de meros humanos assassinos e sim, criaturas das trevas, que surgem para os usuários de uma droga sintética. Segundo a lenda nórdica das Valquírias, os que morrem em campo de batalha de forma violenta têm direito ao paraíso. Mona Sax (Mila Kunis) ajuda o policial na empreitada, em busca de sua própria vingança.
O filme é ruim? Não. Mas também não pode ser considerado bom. Assim como o site oficial, esteticamente legal, mas com pouco conteúdo.
Para quem já assistiu ao filme: (selecione com o mouse)
– Brea Grant, a Daphne Millbrook de Heroes aparece rapidinho (heheheh) em uma das cenas.
– Porque a Natasha não reagiu à Valquíria da mesma forma que Max e Lupino?
– Notaram um logotipo que parecia muito com o de V de vingança uma das janelas, quando Max entra no prédio onde está Lupino?
– O “bagulho” é forte mesmo, hein? Duas doses e ele praticamente virou o Neo!
– Ok, pode ser viagem, mas o Keanu Reeves não saiu da minha cabeça durante o filme. 1: as pessoas alucinando remete (mesmo que vagamente) a “O Homem Duplo”. 2: aquela cena em câmera lenta do Max atirando pro alto tem uma vibe muito Neo/Matrix. 3. os anjos negros remetem às criaturas de “Constantine”.
– Como assim ele leva aquela saraivada e continua respirando?
– Mais alguém sente no ar uma possível continuação?