O psicopata está morto há dois filmes, mas seu cadáver e o fôlego da trama ainda não apodreceram. Sim, Jigsaw (Tobin Bell) retorna e, como sempre, deixa um rastro de sangue e dor. Vale lembrar que se você não assistiu aos quatro filmes anteriores ou não lembra mais de nada, Jogos Mortais V (Saw V) não terá muito sentido.
O Agente Strahm (Scott Patterson) está sozinho com o corpo de Jigsaw no galpão onde ocorreram as últimas mortes. Alguém o captura e, quando ele acorda, está em uma das armadilhas. O policial Mark Hoffman (Costas Mandylor) consegue escapar e, em uma cerimônia que lembra todos os policiais envolvidos e mortos na captura de Jig, ele é promovido.
Enquanto isso, cinco pessoas acordam acorrentadas em um local desconhecido e descobrem que, de alguma forma, estão unidas em uma armadilha mortal. Jig e Amanda não são mais os responsáveis pelas torturas, mas as mortes continuam a acontecer. Quem é o novo discípulo de “deadman”?
“Saw V” é apoiado em reviravoltas e no “ahá, público! Te peguei de novo!”, aliado aos cortes bruscos, som de objetos metálicos, instrumentos de tortura e muito sangue, que funcionaram nas seqüências anteriores. O resultado é fraco, principalmente comparado ao primeiro filme. O banho de sangue fica banalizado. Há várias pontas soltas a serem exploradas e o sexto filme, que deve fechar a saga de Jig, já foi anunciado.
Pra quem já assistiu (selecione com o mouse para ler):
– A atriz Julie Benz atrai psicopatas, hein? Não identificou a criatura de peruca preta e voz chata? Ela é a namorada de outro matador (mais bonzinho e justo, convenhamos): Dexter.
– Por que conservaram a cama da Perez cheia de sangue?! Lá não foi a cena do crime, oras.
– A ex-mulher de Jig ainda andava com o cordão que ele deu de presente!? Isso é que é amor. ARGH!
– O que tem dentro da caixa é o maior mistério para o próximo filme. Alguém arrisca um palpite?
– “Killer is detestable to me”. Brincou!
– Pobre Strahm…