Oficial colombiano proíbe o cristianismo para nativos

Um governador colombiano baniu o cristianismo em uma reserva indígena e prendeu 28 nativos que se recusaram a renunciar sua fé cristã.

Entre os presos estão duas crianças, com menos de um ano de idade. A agência de notícias International Christian Concern (ICC) foi informada de que os cristãos estavam presos desde outubro e que, entre os detidos, está uma criança de seis meses de idade.

O governador local, José de los Santos Sauna Limaco, anunciou que o cristianismo foi banido e marcou uma reunião com os cristãos Kogui no dia 27 de outubro.

Depois que os cristãos se reuniram, ele os encurralou e prendeu 16 cristãos, incluindo crianças, por se recusarem a renunciar sua fé. Desde então, o número de cristãos koguis na prisão aumentou para 28.

O ICC observou que, em algumas regiões da Colômbia, o governador e as autoridades locais têm autonomia relativa nas reservas de tribos indígenas.

O governador quer que os Koguis mantenham a tradição da região tribal, incluindo o animismo. Ele ameaçou prender todos os membros cristãos da comunidade Kogui a menos que eles renunciem sua fé cristã. Isso pode resultar em mais de 100 prisões.

José de los Santos Sauna Limaco não permitiu que os cristãos kogui deixem a reserva para praticar sua fé em outro lugar.

Apesar de diversos grupos de liberdade religiosa terem agido em favor dos cristãos Kogui, o governo colombiano se recusou a interferir.

“Ao se recusar a agir e ao permitir que os cristãos sejam presos, o governo colombiano mostra sua disposição a ignorar sua própria constituição e acordos internacionais, incluindo a Declaração Universal de Direitos Humanos”, afirma Logan Maurer, do ICC. “Só porque essas injustiças estão acontecendo em uma comunidade indígena, não significa que essas pessoas não têm direitos humanos básicos.”