Deram, pois, o dinheiro aos pedreiros e aos carpinteiros, como também comida, bebida e azeite aos sidônios e tírios, para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope, segundo a permissão que lhes tinha dado Ciro, rei da Pérsia.
No segundo ano da sua vinda à Casa de Deus, em Jerusalém, no segundo mês, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e os outros seus irmãos, sacerdotes e levitas, e todos os que vieram do cativeiro a Jerusalém começaram a obra da Casa do SENHOR e constituíram levitas da idade de vinte anos para cima, para a superintenderem. Então, se apresentaram Jesua com seus filhos e seus irmãos, Cadmiel e seus filhos, os filhos de Judá, para juntamente vigiarem os que faziam a obra na Casa de Deus, bem como os filhos de Henadade, seus filhos e seus irmãos, os levitas.
Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do SENHOR, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem o SENHOR, segundo as determinações de Davi, rei de Israel. Cantavam alternadamente, louvando e rendendo graças ao SENHOR, com estas palavras:
Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel.
E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando à sua vista foram lançados os alicerces desta casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria. De maneira que não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo; pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe. [1]
Adoração estabelecida, é hora de reerguer o Templo. Por onde começar. Tantos utensílios para fundir, mesas, janelas, portas, paredes… o início de qualquer construção deve ser o lançamento dos alicerces.
“e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor,”[2]
“se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.”[3]
Alicerce é o que dá sustentação à toda a construção, impedindo a bancarrota. A Palavra nos diz que os cristãos são alicerçados – sustentados – por pelo menos dois pilares: uns pelos outros através do amor; e pelo Espírito de Deus através da Fé.
Durante muitos anos a igreja manteve este alicerce firme e cresceu grandemente. O fundamento estava bem cuidado. Dia-a-dia a Fé era fortalecida, o amor uns pelos outros era muito forte e presente. A igreja cresceu e a beleza das paredes, dos ministérios, das instituições, dos enfeites, dos clérigos assumiu grande destaque. A igreja se tornou mais conhecida pelo que faz ou deixa de fazer. Ao contrário das construções suntuosas, a construção Divina é exaltada pelo seu assoalho firme e suas colunas bem assentadas ao invés de suas paredes bem ornadas.
Lançar de novo os fundamentos e festejar por isso é, antes de mais nada, tornar a igreja conhecida não só pelo que faz, mas pelo que é: CORPO DE CRISTO. A Cruz do Senhor precisa retomar o lugar central na comunidade cristã. Isto não significa retroceder no que já foi construído, mas fortalecer a base para que toda a construção não desabe. Construir no Reino Espiritual sem fundamento espiritual é dar lugar aos ventos impetuosos e terremotos…
Notas:
[1] Esdras 3:7-13 [2] Efésios 3:17 [3] Colossenses 1:23