Evangélicos são agredidos por não participarem de festas católicas

Na comunidade de Nachij, em Zinacantán, moradores e autoridades agrediram cinco evangélicos que se recusaram a participar de festividades católicas.

Em novembro de 2008, moradores em Nachij foram convocados pelas autoridades locais para receber suas tarefas para um festival católico. Cinco homens evangélicos, José Sanchez Perez, Nicolas Perez Lopez, Manuel Gomez Perez, Pedro Perez Hernandez e Mariano Perez Vazquez, que se recusaram a aceitar os trabalhos designados para eles. Estavam determinados a sustentar sua crença de que Jesus é único Deus verdadeiro, a quem eles servem com total dedicação e humildade.

Todas as vezes que pediam para que os evangélicos aceitassem as tarefas, eles diziam “não”. A população católica se enfureceu com os homens, os agrediram fisicamente e ameaçaram, dizendo que se não cumprissem com seus deveres, teriam que pagar uma multa. Eles permaneceram firmes; aceitaram a agressão e não cederam às ameaças dos católicos. Eles continuaram como firmes testemunhas de Cristo.

Essa comunidade é parte do município de Zinacantán, que faz fronteira com San Juan Chamula, Chiapa de Corzo, Acala e San Cristóbal de las Casas. Nesses lugares nativos, os católicos esperam receber pelos festivais que celebram. Também pedem que os moradores trabalhem em funções específicas ajudando no planejamento dos festivais. Antigamente, muitos dos evangélicos que moram em Nachij colaboraram com as festividades para evitar problemas com a igreja católica. No entanto, houve uma mudança de atitude no ano passado. Os novos convertidos não querem participar das práticas católicas, e isso faz com que os evangélicos mais antigos também entrem na luta contra a participação obrigatória nesses rituais.

Existe um preço a pagar por seguir a Cristo nessa região. Uma mudança está acontecendo nas comunidades, à medida que os evangélicos se comprometem, de todo coração e alma, a não servir dois senhores. Ore por esses cristãos que tomaram a decisão por Cristo, e vão até o fim, enfrentando o que for preciso.