Um professor na Itália foi suspenso por um mês após seus alunos terem reclamado por ele ter retirado um crucifixo da sala de aula.
Franco Coppoli, professor de literatura da região de Úmbria, retirou o crucifixo da classe alegando que religião e educação não devem se misturar.
Mas alguns estudantes reclamaram e o Conselho Nacional de Educação o suspendeu por um mês.
A presença de crucifixos não é obrigatória na Itália, mas comum.
Recentemente, a Suprema Corte italiana cancelou a sentença de prisão dada a um juiz que se recusou a entrar em tribunais onde existissem crucifixos nas paredes.
O juiz judeu Luigi Tosti recebeu uma sentença de sete meses de cadeia por ter se recusado a desempenhar sua função.
Tosti havia dito que, ou ele ou a cruz iriam permanecer na sala, não os dois simultaneamente.
A separação entre Igreja e Estado foi firmada na Constituição promulgada após a 2ª Guerra Mundial, com o objetivo de dar direitos iguais a todas as religiões.