Guerrilhas mandam fechar igrejas e ordenam a expulsão de cristãos

Quatro igrejas evangélicas das aldeias de Pueblo Seco e Alto Cauca, no Estado de Arauca, na Colômbia, foram fechadas no dia 2 de fevereiro e os cerca de 80 membros desalojados, após ordem de um grupo guerrilheiro.

Pastores de Arauca têm sido alvos de assassinatos por parte de guerrilheiros. Estes grupos armados ilegais proibiram reuniões bíblicas e a livre movimentação de pastores.

Os cristãos, junto com outros residentes da região, receberam a ordem da guerrilha exigindo que eles deixem a área imediatamente, sob risco de um ataque iminente nas duas aldeias.
De acordo com a revista colombiana “Cambio”, os pastores de Arauca são alvos potenciais de ações militares por parte da guerrilha e de grupos terroristas no país, geralmente para serem assassinados.

Resistência

Apesar destas restrições, 10 igrejas reabriram as portas em áreas de Arauca, onde o exército colombiano mantém presença. Mas tais reuniões são vistas como um desafio à ordem dada pelas guerrilhas e aumentam o risco de represálias. Por isso os cultos vêm sendo celebrados com muita precaução e pouco barulho.

Dois grupos guerrilheiros colombianos estão disputando o controle dos Estados de Arauca, Cauca e Nariño. Em menos de dois anos, o saldo de mortes relacionadas ao conflito na região chegou a 280.