(Juízes 6:25-32)
Depois da audiência particular com o Senhor, Gideão estava quase pronto para ser o libertador de Israel. Mas, antes disso, ele teria que vencer a verdadeira batalha, a espiritual. “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” Efésios 6:12
A nação de Israel estava entregue nas mãos dos midianitas, que, por sua vez, eram instrumentos nas mãos de satanás, e isso porque se afastara da palavra de Deus, e sempre que isso acontecia, entre tantos erros cometidos, o culto a Deus era corrompido, o altar de Deus derrubado e outro levantado em seu lugar. O povo de Deus passou, então, a adorar um deus estranho, mas, na realidade, adorava ao próprio satanás, que estava por trás de tudo isso.
Para vencer os midianitas, Gideão tinha que pôr as coisas nos seus devidos lugares. Era preciso arrumar a casa, era preciso expulsar satanás e seus servos midianitas. Pensemos, pois, na batalha espiritual de Gideão:
Derrubando o altar de baal – “… derriba o altar de baal …” (v.25) – Não importava o quanto seria difícil fazer isso, o altar desse deus falso não podia ficar ali. Somente Deus poderia ser adorado por Seu povo. Deus não tolerava idolatria, não havia espaço para adoração a satanás.
Edificando o altar de Deus – tudo começava pelo altar. A ordem de Deus foi clara: “… edifica ao SENHOR teu Deus um altar…” (v. 26). Para Gideão vencer os midianitas, ele tinha que restaurar o altar do Deus verdadeiro. Isso é muito sério, pois quando o altar está corrompido, não tem lugar para a verdadeira adoração. Precisamos descobrir o que tem corrompido o altar de Deus em nossas vidas, o que tem impedido nossa adoração e o que precisa ser feito para sermos verdadeiros adoradores. Graças a Deus porque, na cruz, Jesus fez o necessário para tornar puros os nossos corações e, assim, apresentar-nos puros diante do altar de Deus.
Oferecendo um holocausto a Deus – “… toma o segundo boi e o oferece em holocausto…” (25-26). Israel tinha cometido pecado feio contra Deus. Agora que o altar estava reconstruído, era preciso oferecer um holocausto ao Senhor – uma oferta pelos seus pecados. Não haveria comunhão, nem ajuda divina, se houvesse pecado. Nós, crentes no Senhor Jesus Cristo, às vezes cometemos pecados que sujam nosso coração, impedindo nossa comunhão com Deus e, conseqüentemente, nossa adoração, e quando isso acontece, temos que voltar à cruz e confessar nossos pecados diante do Senhor, podendo, então, oferecer-Lhe sacrifícios de louvor diante do Seu altar. (1 Jo 1:9, Hb 13:15).
Pense:
Gideão fez o que tinha que ser feito, vencendo sua batalha espiritual. Estava, então, pronto para os midianitas. Temos, nós, feito o mesmo?
