A crença de que a Bíblia é a única explicação para a existência do homem mostra-se como algo que realmente permanecerá até o final dos tempos. Como muito bem disse Jesus Cristo, “passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31). Cumprindo esta profecia, um grupo de norte-americanos inaugurou em Petersburgo, no Kentucky, o Museu da Criação.
Trata-se de uma iniciativa que visa provar que os cientistas que acreditam na Teoria da Evolução estão errados. O visitante encontra no museu explicações contundentes de que a idéia de que o homem evoluiu do macaco é uma fraude e que, de fato, o mundo não foi criado a bilhões de anos atrás, mas apenas há seis mil anos.
O local possui aulas e explicações ilustrativas de que os dinossauros, por exemplo, conviveram com os homens e que não existe nenhuma prova dos cientistas de que uma espécie de vida tenha evoluído para outra. O custo do museu ficou em torno de US$ 27 milhões – cerca de R$ 54 milhões. Este é um dos primeiros lugares de ensino público do mundo que mostra, cientificamente, que, de fato, o mundo foi criado em 6 dias de 24 horas.
A inauguração foi realizada na última segunda-feira, dia 28/5, e atraiu uma multidão, que se organizou numa enorme fila para aprender mais sobre as verdades bíblicas e entender, de uma vez por todas, que só existe um Deus, um Criador e que a Bíblia é a verdade do mundo e da humanidade.
Princípios científicos
No site oficial da instituição, os organizadores descrevem que o museu tem como único objetivo defender a verdade e esclarecer as dúvidas dos cristãos. “O Museu da Criação irá proclamar ao mundo que a Bíblia é a suprema autoridade em todas as áreas, como instrumento de prática e fé. Esta é uma viagem através da história onde mostraremos a maravilhosa verdade, que acaba com o evolucionismo de outros museus, que só servem para desvirtuar os homens do evangelho genuíno de Cristo e da autoridade das Escrituras”, afirmam.
O jornal The New York Times ressaltou que local surpreende, porque os organizadores conseguiram elaborar argumentos fortes e convincentes com princípios científicos. “Para os evangélicos, este museu pode ser um verdadeiro lugar de alívio. Finalmente o mundo está começando a mostrar como ele realmente é, sem distorções do secularismo e da seleção natural”, descreve a reportagem.
O criador do museu, Ken Ham, disse que esta é uma arma contra a guerra cultural dos ateus. Ele ressaltou que o lugar será um reforço para os cristãos que se sentem “derrotados” contra as argumentações da ciência atual.
Uma das visitantes, Judy Vinson, que viajou sete horas do Alabama para poder aprender com o museu, disse que ficou impressionada e não encontrou nada que pudesse desacreditar as explicações dada nas exposições. “A evolução não faz sentido e as explosões não constroem nada”, disse ela convicta após perceber que, de fato, Deus é o único criador do céu e da terra.
Evolucionismo ultrapassado
Realmente, o evolucionismo não está mais em alta para a maioria dos americanos. Uma pesquisa realizado por uma das principais emissoras de TV do país, a CBS, mostrou que 51% da população americana acredita que o mundo foi criado exatamente da forma que a Bíblia descreve. Apenas 15% dos entrevistados acreditam que os homens vieram dos macacos e que Deus não está envolvidos.
Os organizadores esperam que o museu atraia cerca de 250 mil visitantes no primeiro ano de funcionamento. Críticos e defensores dizem que a obra foi tão bem-feita que o museu de Kentucky leva a sua argumentação a um novo nível, por sua amplitude e alta tecnologia.
Confira abaixo um vídeo com uma reportagem da rede CBS uma semana antes da inauguração do museu. O vídeo é em inglês e não possui legenda.
