Governo do Uzbequistão reage contra acusação de organização americana

Após ser considerado um “País de Preocupação Específica” (CPC, sigla em inglês), o governo do Uzbequistão (na Ásia Central) lançou uma campanha de relações públicas, afirmando que o país assegura liberdade religiosa. O relatório foi divulgado pelo Departamento de Estado americano em novembro de 2006.

De acordo com uma nota da organização de direiros humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW), o país asiático intensificou sua opressão à liberdade religiosa em 2005. O comunicado diz que o movimento anti-protestante e anti-Testemunha de Jeová cresceu. Além de outras formas de perseguição, a nota cita a destruição de muitas igrejas e mesquitas.

A CSW também fala que o islamismo, o maior grupo religioso do país, também está sofrendo. A organização citou a agência de notícias Forum 18, que noticiou forte opressão contra muçulmanos na região de Andijan. Segundo a agência, outra corte ordenou que todo tipo de literatura cristã fosse queimada.

Com relação à atitude do governo uzbeque, Windsor reafirmou que o país tem um registro terrível em relação à liberdade religiosa, o que o levou a receber a designação de “País de Preocupação Específica”, conferida pelo departamento de Estado dos EUA. “Infelizmente, o governo escolheu responder a essa designação encobrindo o problema em vez de tratá-lo em sua fonte. Pedimos que a comunidade internacional olhe por trás dessa fachada e tome medidas que assegurem os padrões internacionais de liberdade religiosa”.

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