Na Nigéria, o tribunal de Lagos condenou à morte um líder religioso por ter queimado seis membros de sua congregação por cometer supostos pecados em julho de 2006. À frente da Igreja de Pentecostes nigeriana, Emela Ezeugo, conhecido como padre King, foi condenado à morte por enforcamento.
Segundo o juiz do Tribunal de Ikeja em Lagos, Olubunmi Oyewole, o Ministério Público não teve dúvidas de que o líder incendiou os seis membros de sua denominação. Uma das vítimas não resistiu às queimaduras.
No momento em que o juiz anunciou a condenação, o religioso chorou na sala de audiência, que estava lotada. É provável que os advogados recorram a decisão.
O padre King, que se autoproclamou controlador-geral da congregação cristã, dirigiu uma milícia privada chamada “O Exército do Senhor” a fim de colocar em prática as regras da igreja.
Durante o julgamento, mulheres foram depor e disseram que foram vítimas de abuso sexual. Segundo elas, algumas engravidaram depois de terem sido violentadas pelo líder. As mulheres afirmaram que o padre King obrigou cada uma a fazer aborto.
Uma das características da denominação é o uso de longas barbas.