A Justiça de Madagáscar, no sudeste da África, proibiu as atividades da Igreja Universal do Reino de Deus e determinou a expulsão dos pastores da instituição do país.
A decisão foi tomada seis meses após um polêmico episódio envolvendo a suposta queima de bíblias e de outros objetos religiosos durante um culto.
Representantes da Universal em Madagáscar, que conta com 11 igrejas e cerca de 5 mil fiéis, recorreram da sentença e aguardam a decisão do Supremo Tribunal do país.
Segundo o bispo Renato Cardoso, responsável pela coordenação das atividades da igreja na África, a sentença foi tomada porque a igreja está registrada no país como sociedade internacional e não como uma sociedade religiosa.
“Nunca fomos alvos de tanta arbitrariedade”, disse à BBC Brasil o bispo Renato Cardoso, que coordena de Londres as atividades da igreja nos mais de 20 países da África onde a Universal atua.
Fonte: Missão Portas Abertas