“Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” Êxodo 20:1-2.
Daquele momento em diante, tudo seria novo – Um novo relacionamento, uma nova vida, uma nova situação, uma nova realidade, uma nova aliança, um novo compromisso, uma nova terra, uma nova casa, uma nova experiência, uma nova ordem, uma nova esperança, um novo e verdadeiro relacionamento de amor. Por essas e outras coisas, Deus lhes falou no Monte Sinai: De agora em diante, Eu Sou o SENHOR teu Deus. Antes de entregar a Sua lei, Deus deixou bem claro para Moisés e para todo povo que, daquele momento em diante, Ele seria o SENHOR de Israel. O que isso queria dizer?
1. Não bastava ter a aliança entre Deus e Israel. Para que a aliança fizesse sentido, para que a aliança não fosse quebrada, seria preciso um reconhecimento em cada coração do Senhorio de Deus. Se Deus não fosse o SENHOR, a aliança não faria sentido, seria apenas uma burocracia temporária, seria uma religiosidade hipócrita, seria um acordo de cavalheiros que não iria muito longe. Agora, esse senhorio tinha que ser aceito de coração, e não por obrigação. Aí vejo o problema daquele povo: nunca aceitaram o senhorio de Deus, por isso nunca honraram aquela aliança.
Aliás, isso me leva a pensar em nós, igreja de Cristo, pois tornamo-nos servos de Cristo quando O recebemos em nossos corações como Senhor. Tudo que vem depois é conseqüência, é resultado. O novo relacionamento entre nós e Deus é algo que provoca mudanças, novos compromissos, novas prioridades, nova vida. Daquele momento em diante, assumimos o compromisso e a responsabilidade do senhorio de Cristo em nossas vidas, ou seja, passamos a pertencer a Jesus, que disse: De agora em diante, Eu Sou o SENHOR teu Deus! Essa é a aliança – Ele é o Senhor, e nós os Seus servos.
2. Não bastava ter a lei de Deus para Israel. Para que a lei fizesse sentido, Deus tinha que ser o Senhor, ser autoridade máxima em suas vidas. Se assim fosse, eles, com prazer e dedicação, submeteriam-se à lei perfeita de Deus. É duro ser obediente à lei se antes não houver um reconhecimento sincero de que o Deus que dá a lei tem que ser o SENHOR. Eles rejeitaram o Senhorio do Deus que deu a lei e, por isso, não conseguiram ser fiéis à essa lei, e nunca conseguiram, de fato, ser amigos de Deus.
Creio que a Igreja deve se submeter à lei de Cristo, seguir a Sua palavra, praticá-la, e não somente ouvi-la, sendo fiel em todo tempo, glorificando a Deus de uma maneira prática e não teórica. Em outras palavras, precisamos viver o que pregamos ou cantamos, mas isso só pode ser possível se Cristo realmente for o SENHOR.
Irmãos queridos, quando de fato aceitamos e desejamos o senhorio de Cristo em nossas vidas, obedecê-Lo não é penoso e sim prazeroso. Não é algo forçado, mas espontâneo. Não é careta, mas “da hora”. Fala sério brow, lembre-se que quando você recebeu a Cristo como seu Salvador, recebeu-O também como SENHOR!