Amigos, hoje é domingo de carnaval. As ruas estão tomadas pela alegria. As pessoas sorriem, pulam, brincam, esquecem dos problemas, da falta de dinheiro, da violência, da fome, da corrupção dos políticos. Elas bebem para afogar as tristezas, dançam para extravasar seus sentimentos, fantasiam-se para representar o que gostariam de ser. Por um momento, tudo parece perfeito. Quatro noites de folia, de euforia sem limites, de prazer a toda prova. Ninguém é de ninguém. Todo o ambiente é feito para que você não se preocupe com escrúpulos nem com padrões de moral ou ética. É um tempo para baixar as guardas. É um tempo de diversão completa.
Mas será? Há quantos carnavais as pessoas sabem que virá a quarta-feira de cinzas e com ela toda a frustração da descoberta de que a alegria é efêmera, que o prazer é passageiro, que a diversão não satisfaz? Que loucura é essa que faz alguém acreditar que quatro dias de farra podem mudar sua vida? De onde tiraram a idéia de que viver de baile em baile, de porre em porre, de aventura em aventura faz alguém ser feliz?
Fizeram o povo acreditar que se pode encontrar sentido numa vida sem Deus. As pessoas estão como que hipnotizadas. Os decibéis do trio elétrico sufocam a doce voz do Espírito de Deus, que nos chama para saborear do seu fruto que é: amor, alegria, paz, loganimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Essas coisas não se encontram na passarela do samba. Não há amor de verdade em quem entrega seu corpo a qualquer um, no meio da rua. Não há alegria de verdade que não deixe nada de bom como conseqüência. Não há paz na noite mal dormida e no aproximar-se da nova manhã, que terá de ser vivida com as mesmas angústias de ontem. Não existe domínio próprio, se a vida não tem limites, se é sem eira nem beira.
A vida sem Deus é a coisa mais sem graça que pode existir. Embora pareça o contrário. Supostamente, quando você vive fazendo o que bem entende, andando pelos caminhos que você mesmo escolheu, usando e abusando de tudo o que aparecer no seu caminho, sejam drogas, bebidas, pessoas ou o que quer que seja, aí, sim, está o segredo da vida plena. Bobagem. Esta é a pior de todas as prisões. É a receita para a vida mais vazia que se pode viver.
A alegria de rua fica na rua mesmo. Ela não entra na gente. Não mora conosco. Não nos acompanha quando mais precisamos dela. A rigor, nem é alegria. É prazer momentâneo. Serve muito bem enquanto dura. Mas como dura pouco, não serve para nada. Faz muito tempo que as pessoas repetem esta dura trilha: angústia – diversão – prazer – alívio – frustração – angústia maior ainda. E o ciclo vicioso prossegue.
Sai dessa. Experimente a alegria que vem de um relacionamento pessoal e real com Jesus Cristo, o filho de Deus. Ele morreu para que a nossa alegria nunca precise acabar.