Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, O Filme (The Peanuts Movie, 2015) traz às telonas os personagens criados pelo cartunista norte-americano Charles Schulz (1922-2000) em comemoração dos 65 anos da história em quadrinhos e dos 50 anos da animação “O Natal do Charlie Brown” (1965).
Próximo das férias de inverno, a vida de Charlie Brown e sua turma sofre uma mudança com a chegada na cidade de uma garotinha da cabelo vermelho. Brown logo se encanta pela jovem e tenta lutar contra sua timidez e sua baixa autoestima para falar com ela. Ao mesmo tempo, Snoopy encontra uma máquina de escrever e começa a imaginar uma história fantasiosa e heroica, onde ele embarca numa missão, à procura de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho.
Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e todo o resto da amada turma do Snoopy, chega ao cinema de uma forma como nunca foram vistos antes, como animação 3D. Snoopy, o beagle mais amado do mundo – e claro, piloto – embarca em sua maior missão até hoje, quando ele alcança o céu atrás de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho, enquanto seu melhor amigo, Charlie Brown, inicia a sua própria missão épica. Da imaginação de Charles M. Schulz e dos criadores da saga A Era do Gelo, “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O Filme” vai provar que todo azarado tem seu dia de sorte.
O roteiro contou com a participação do filho e do neto de Schulz, e tonou nítido o respeito pela obra original, mas apesar disso, o longa é agradável de ser visto, mas não é memorável. Acredito também que os trailers e o material de divulgação entregaram muitas cenas e tornou a experiência cinematográfica menos interessante. As cenas envolvendo Brown são mais interessantes que a fábula envolvendo o Snoopy e a Fifi. Apesar disso, a produção foi indicada ao Globo de Ouro 2016 de Melhor Animação, perdendo o prêmio para a obre prima da Pixar “Divertidamente” (Inside Out, 2015).