Aviso aos navegantes: NÃO saia do cinema antes do fim da exibição dos créditos!
Aviso aos navegantes 2: se você não lembra de nada dos primeiros filmes, passe na locadora antes de ir ao cinema pra não ficar boiando.
Aviso aos navegantes 3: o filme é longo. Antes de começar, vá ao banheiro, coma, beba etc. Aposto que vão te xingar se você levantar no meio do filme (e com razão, hehehe).
No final de O Baú da Morte, James Norrington (Jack Davenport) rouba o coração de Davy Jones (Bill Nighy) e o entrega para o lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, em troca de seu antigo cargo. Com o coração, Beckett tem o comando sobre o navio Flying Dutchman e também sobre Davy. O que ele deseja? Acabar com a pirataria. Pra isso, ordena que todos os piratas sejam capturados e executados.
Para impedir o assassinato em massa, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) vão até Cingapura encontrar Sao Fen (Chow-Yun Fat). O trio vai em busca de um navio, tripulação e um mapa para o Fim do Mundo, que possibilitará o resgate do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). Jack é um dos Lordes da Corte da Irmandade, que precisa ser reunida para deter Beckett.
Por falar nele, o querido e tresloucado capitão só aparece depois de meia hora de filme, roubando a cena. Jack está mais tresloucado que nunca. Suas aparições sempre rendem risadas (e suspiros da minha parte).
Se ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, pirata que engana pirata tem uma vida recheada de aventuras. O maniqueísmo passa longe do filme. Se antes só Jack agia por interesses pessoais, agora todo mundo tem um motivo pra fazer acordos escusos, mentir e trair.
Elizabeth Swann está mais “macho” que nunca e chega até a liderar uma tripulação. Will Turner, que no segundo filme já estava bom, agora assume de vez seu lado pirata e usa artifícios ardilosos e faz tratos vantajosos para ele, não importa com quem. Barbossa continua o mesmo, só que sem as maçãs.
O filme é longo, mas não dá pra contar muitas coisas pra não estragar as surpresas. O negócio é assistir. (Estou louca pra ver de novo!). Quem não curte muito o clima, achará o terceiro filme um pouco cansativo, porque o 2 foi uma correria desabalada. As cenas mais “paradas” são necessárias para explicações e não comprometem o resultado final, que é ótimo, diga-se de passagem. Os diálogos são bacanas, a trilha sonora é boa, o humor sempre está presente e tem JACK SPARROW! Vá assistir, criatura! É diversão na certa (a não ser que você seja o tipo de pessoa chata, amarga e sem nenhum senso de humor).
Para quem já assistiu ao filme: (Selecione com o mouse ou use CTRL + A)
– Demorou, mas quando o capitão Jack finalmente apareceu foi um desbunde! O cara está mais tresloucado que nunca. (E que visão maravilhosa do navio cheio de Jacks… *Ai, ai*).
– As mãos e unhas dele sempre estão sujas, mas assim que ele aparece, a unha do indicador está bem limpa…
– Na boa, o macaquinho Jack merece o Oscar de ator coadjuvante. O bichinho estava impagável!
– Falando em bichinhos: o totó sobreviveu! o/ vivam as tartarugas marinhas, hehehe.
– Mas que tanto vapor aquele cara queria?! Sauna? Eu, hein!
– Tia Dalma virou o King Kong. Aliás, eu já desconfiava que ela era a causadora daquilo tudo…
– Alguém pode me explicar por que o “desolhado” conseguiu libertar a Calypso? Em momento algum pareceu que ele curtia a Dalma…
– Ainda bem que Jack puxou ao pai e não à mãe…
– A Elizabeth é terrível! Tentou beijar o Jack de novo! E dessa vez nem era pra ludibriá-lo.
– Notaram que o menino no fim parece o menino do começo?