Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado (Hebreus 10:1-2).
Nosso Pai se alegra em nos providenciar acesso à Sua presença. Ele anseia que tenhamos comunhão com ele em liberdade e que O sirvamos sem correntes. Somos filhos e filhas. Ele jamais Se agradou em qualquer sacrifício pelos pecados até o Supremo sacrifício que expiou os pecados definitivamente, e deu paz à consciência de seus adoradores.
O que pode ser mais maravilhoso que isso?! O verdadeiro tabernáculo está aberto para nós – tão aberto quanto estará quando estivermos em meio às suas glorias. Pertencemos à raça sacerdotal talhada para o céu, e adoramos com uma consciência pura na presença de nosso Pai, que procura por adoradores (João 4:23).
Será que valorizamos da forma adequada a benção de uma consciência limpa? Isso era inteiramente desconhecido pelos adoradores que estavam debaixo da lei. A consciência deles não podia ser purificada por ofertas incapazes de aproximá-los de Deus. A lei, bem como a religião, jamais trouxe a plena reconciliação e, portanto, não havia como a consciência ser purificada.
Uma consciência pura é uma benção característica dos santos desta dispensação. “Nunca mais ter consciência de pecado” é um dos tesouros dados a nós pelo nosso amado Sumo Sacerdote. Nosso Pai nos providenciou mediante Cristo a manutenção dela, pois se a purificação não for mantida, Deus sabe que não poderemos adorá-Lo em espírito e em verdade. A eficácia eterna do sangue do Senhor Jesus nos assegura isso. Tudo que precisamos para desfrutarmos dela constantemente e uma fé simples nesse sangue onipotente.