UM CONVITE PARA A VIDA INTEIRA

No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; e, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus (João 1:35-37).

Houve duas ocasiões no ministério de João Batista nas quais ele publicamente identificou quem era o verdadeiro Cordeiro de Deus. Em uma delas ele estava tão impressionado que apenas foi capaz de dizer: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. Esse manifesto de admiração foi suficiente para dois dos discípulos de João– o maior homem nascido de mulher e o maior dos profetas – o deixarem e seguirem Aquele que era ainda maior. Sua grandeza foi manifesta em fraqueza, insignificância e humildade. No entanto, ambos souberam que Aquele para quem o céu se abriu era suficiente para eles também. E ele é suficiente para mim e para você hoje. Que tomemos a decisão de segui-Lo, tomar Seu jugo e aprender dEle (Mateus 11:29).

João não ficou ofendido quando seus dois discípulos partiram: ele percebeu que seu ministério tinha dado frutos. E assim tem de ser hoje: que nós possamos ser um exemplo para nossos filhos, netos e para muitos outros, e que eles aprendam a conhecer o Senhor Jesus e O sigam, e não sigam a nós.

João, o autor desse evangelho, continua descrevendo o que aconteceu depois (pois estava envolvido na experiência) quando o Senhor Jesus disse: “Vinde, e vede” (João 1:39). Tanto André quanto João seguiram Cristo, o Messias, e permaneceram com ele o restante daquele dia. No final deste evangelho lemos que João ainda O seguia (João 21:20). O Senhor não lhe disse “Segue-me”, como fez com Pedro, pois João continuava seguindo-O todo o tempo. Ele sempre guardou na memória aquele precioso convite “Vinde e vede”, e se curvou à grandeza dAquele que lhe foi apresentado como o Cordeiro de Deus.

Esse é um convite para a vida inteira. E nós também temos respondido da mesma maneira?