E disse Davi a Deus: Não sou eu o que disse que se contasse o povo? E eu mesmo sou o que pequei e fiz muito mal; mas estas ovelhas que fizeram? Ah! SENHOR, meu Deus, seja a tua mão contra mim e contra a casa de meu pai e não para castigo de teu povo (1 Crônicas 21:17).
(Leia 1 Crônicas 21:14-30)
Nessa mesma montanha de Moriá, Abraão ofereceu seu filho Isaque (Gênesis 22:2; 2 Crônicas 3:1). Mas Deus reteve a mão de Abraão, da mesma forma que agora retém a mão do anjo. O julgamento divino aqui assume a forma do fogo que consome o sacrifício oferecido por Davi (v. 26). Depois de ter presenciado o sacrifício substitutivo de Isaque, Abraão chamou esse lugar de “Jeová-Jiré”, o que equivale a “No monte do SENHOR se proverá” (Gênesis 22:14).
Quanto a nós, sabemos da seriedade dessa provisão, e sabemos também quem recebeu os golpes do julgamento de Deus em nosso lugar. A voz que diz ao anjo “Basta” e ordena que ele coloque a espada na bainha é a mesma que um dia dirá: “Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é o meu companheiro… fere o pastor” (Zacarias 13:7). Insondável e maravilhoso mistério!
A punição que merecíamos foi afastada de nós para sempre por ter sido derramada sobre Ele, castigado em nosso lugar: Jesus, o Pastor designado por Deus, nosso bom Pastor, “o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos”.