E ele [Cristo] morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens
(2 Coríntios 5:15; Colossenses 3:23).
Seu nome é Ricardo. E é o trabalhador mais diligente de uma pequena fazenda isolada na costa do Peru. É alto, forte e cheio de energia. E, além disso, zeloso pelos interesses de Pedro, seu patrão. As pessoas da vizinhança lhe perguntam: “Por que você continua a trabalhar para Pedro? Você podia ganhar mais em qualquer outro lugar!” sua resposta é sempre a mesma: “Pedro salvou minha vida”.
Dez anos antes Ricardo era um proscrito. Mentalmente deficiente e com surtos de violência, ele costumava perambular pelos campos. Foi assim que Pedro o encontrou e passou a cuidar dele. Todos os dias Pedro deixava comida para Ricardo na parte mais baixa da fazenda. E começou a lhe falar sobre o amor de Deus. Ricardo ouviu e creu. Sua vida foi transformada por inteiro e trabalhar para Pedro era uma honra para ele.
Queridos cristãos, para quem você vive? Você considera uma honra gastar suas forças e seus bens para o Senhor? Sabemos que ele nos salvou, mas vivemos como se isso não tivesse a menor importância. Dizemos que ele é nosso Salvador, mas agimos como se nossa salvação estivesse nos recursos do mundo.
Há um caminho mais excelente: deixar Aquele que morreu e ressuscitou por nós, Jesus Cristo, viver em nós (Gálatas 2:20). Não há nada que se compare com esse tipo de vida. Não há riqueza maior, satisfação maior, alegria maior, realização maior. Aos olhos humanos, viver assim é uma total loucura e desperdício, pois tomar a cruz de Cristo e segui-Lo implica sofrimentos enormes. Mas quem nega a si mesmo descobre que a ressurreição de Cristo também se torna a nossa ressurreição. Descobre também quais “são as riquezas da glória deste mistério… que é Cristo em vós, esperança da glória” (Colossenses 1:27).