Maze Runner – Prova de Fogo (Maze Runner: Scorch Trials, 2015) de Wes Ball, é baseado no segundo capítulo da trilogia literária escrita por James Dashner. Trata-se de mais um filme alucinante, que leva os personagens a fugirem de seus perseguidores enfrentando vários desafios, até decidirem parar de fugir e enfrentá-los.
Após saírem do labirinto e superarem muitos desafios, Thomas (Dylan O`Brien) e seus amigos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente. Após pensarem que estavam a salvo em uma nova realidade. Acontece que Thomas descobre mais pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como C.R.U.E.L. e percebem que estão sendo usados para uma suposta cura, assim, decidem fugir do abrigo.
No entanto, a superfície da Terra foi queimada pelo sol e, na fuga, Thomas e seus amigos são surpreendidos pelos Cranks, criaturas que querem parecem zumbis e querem devorá-los vivos. Eles lutam para sobreviver nesse mundo hostil, tendo que fazer uma travessia numa paisagem desolada, cheia de obstáculos inimagináveis (como uma chuva de raios!) e desafiadores em um mundo devastado, sem água, comida ou abrigo, até chegarem a Scorch e se juntarem aos combatentes resistentes, enfrentando as forças superiores da C.R.U.E.L.
A mudança repetina de uma das personagens principais faz com que a trama perca um pouco da sua força, assim como a constatação final de que não valeu à pena fugir esse tempo todo dos perseguidores, para só então decidir que a melhor saída é enfrentar o inimigo e não mais fugir.
Destaque para a qualidade dos efeitos especiais, embora o uso do 3D seja desnecessário. A dublagem apresenta os problemas de sempre, vozes já conhecidas em algum dos personagens, o dublador do vilão (Ainda Gillen) não estava nem um pouco inspirado, tornando suas cenas desinteressantes. É um filme meio digno de um blockbuster adolescente. Agora é esperar o capítulo final da trilogia, torcendo para que ela não seja divida em duas partes.