Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia
(Romanos 11:32).
Com essa observação o apóstolo Paulo descreve o relacionamento do povo de Israel com outras nações. Ele já havia mostrado aos seus leitores como os judeus não tinham aproveitado os privilégios divinos que lhes foram concedidos. O coração deles se esfriou para com Deus, o culto era meramente formal, e, por fim, rejeitaram o Messias enviado por Deus, o Senhor Jesus Cristo, e o mataram.
A medida da incredulidade deles se completou; agora estavam no mesmo nível das nações gentias que não criam em Deus desde o início. E para todos só existe um único caminho para a salvação: o Senhor Jesus.
Hoje a situação da cristandade é a mesma. A doutrina cristã tem sido conhecida por quase dois mil anos, e o Nome do Senhor é proclamado pelo mundo inteiro. Existem muitos templos cristãos e atividades cristãs. A pergunta é: quanto disso provém da fé verdadeira, e quanto provém do ritualismo religioso?
Uma religião não pode jamais substituir a fé verdadeira. Uma vida de acordo com os princípios divinos é preferível a uma vida dissoluta, porém, uma pessoa piedosa precisa do Senhor Jesus da mesma maneira e na mesma intensidade que um pecador declarado. Sem ele, está perdida.
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).