Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles
(Hebreus 2:10).
Foi pela graça de Deus que Cristo provou a morte por todos (v. 9). A graça perfeita e a perfeita obediência encontramos nEle. Quando Cristo veio para fazer a vontade de Deus, a majestade de Deus precisava ser demonstrada. E eu poderia afirmar sem qualquer dúvida que a vontade de Deus, Sua justiça, Seu amor, Sua majestade foram totalmente satisfeitas pela morte de Cristo, sim, muito mais que se todos nós morrêssemos como castigo por nossos próprios pecados. Em antecipação a isso, ele disse: “Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!” (Lucas 12:50). Seu amor não poderia fluir plenamente até então.
Nas palavras “Porque convinha” encontramos o caráter de Deus; enquanto na expressão “muitos filhos” encontramos os objetos de Seu amor. Ele não poderia nos levar à glória em nossos pecados. No batismo de João, Cristo Se identificou com o remanescente fiel de Seu povo terrestre Israel. Sua associação foi com os santos.
Cristo, em tudo o que ele é, agora se identifica conosco na totalidade da vida divina, a partir do momento em que nos arrependemos, em que nosso coração está disposto a se quebrantar. Isso é tão verdade agora quanto será quando manifesto em glória. Os discípulos de Cristo – o qual foi chamado de “amigo dos publicanos e pecadores” (Lucas 7:34) – são, em figura, os ilustres da Terra (Salmo 16:3)!