E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou
(Colossenses 1:18-21).
Temos de observar o mundo, julgar a nós mesmos e vigiar em oração – porém, mesmo nesta vida, sabemos que somos amados por nosso Pai celestial da mesma maneira que o Senhor Jesus é amado. “Tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16); mas ele não podia, nos conselhos e amor do Pai, ter todas as coisas sem co-herdeiros: sua Noiva. Ele se tornou, após cumprir perfeitamente nossa redenção, não apenas Cabeça sobre tudo o que criou, mas também Cabeça do Corpo, a Igreja.
ele nos reconciliou, isso é mais que “nos adequar” para o que o Pai deseja de acordo com sua santa natureza e presença. Não somos simplesmente adequados, mas o Pai nos reconciliou nosso coração em seu perfeito amor. Tal reconciliação é um fato eterno, por meio do conhecimento do perfeito amor de nosso Pai, o qual não poupou seu amado Filho. Ele não deixou que nada abale nossa consciência purificada.
O Senhor Jesus é nossa justiça e nossa vida – somos amados como ele é amado – e esta é nossa eterna posição na luz de sua glória agora (Efésios 2:6,13). Nosso coração pode olhar para o Pai sem que haja nada que nos impeça de ter comunhão com ele? Sim!, pois nos aproximou de si mesmo, nos trouxe à sua presença, na plenitude de seu amor. Nossa vida “está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3:3).