“A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Colossenses 4:6.
Dizem que algo ameno é algo agradável ou divertido. É quando você faz algo que gosta e coloca muito desejo. Quando sai com suas amigas para passear e se passam falando durante horas sem se cansar; quando põe toda a garra para jogar bola; quando compartilha um chá, quando admira o entardecer no mar. São momentos amenos, momentos agradáveis.
Existem pessoas que são amenas, com essas que dá gosto estar. Pessoas agradáveis, cálidas, com a palavra justa, a piada oportuna, o conselho apropriado, o abraço sincero. Dá gosto estar perto deles. Em cada festa ou reunião, sempre há alguma pessoa que é o centro da atenção, sempre rodeada de gente com sorrisos nos lábios e os olhos relaxados. São pessoas agradáveis.
Contra o que muitos crêem, essa é uma virtude que se pode adquirir. Não é uma qualidade com a qual nascemos. É certo que há pessoas mais tímidas e outras mais sociáveis; que há pessoas mais tranqüilas e outras que se irritam mais facilmente. Isso está no caráter de cada um. E embora seja complicado, se pode modificar parcialmente.
Mas quando Paulo escreve aos colosenses, ele pede que eles sejam amenos, que quando falem com os demais tenham graça em suas palavras. Que sejam como uma comida com sal, saborosa, que satisfaça e deleite, com as doses justas de cada elemento. Paulo pedia isso às pessoas comuns como nós. Não havia nenhum psicólogo ou sociólogo, nenhum responsável por recursos humanos, ou algum mediador famoso.
Eram pessoas comuns que trabalhavam no mercado, como pescadores, nas minas; eram amas de casa que atendiam a muitos filhos e cozinhavam e arrumavam toda a casa sem microondas e sem televisão; eram jovens com os mesmos impulsos e queixas que os de agora; eram adolescentes rebeldes com as mesmas críticas aos seus pais, aos seus pastores, ao sistema e à vida que os de agora.
A todos pede que quando falemos, tenhamos um diálogo ameno. Que dê gosto estar perto de nós cada vez que abrirmos a boca. Que deixemos de lado a crítica, os insultos, as fofocas, as palavras más, os enganos, a queixa, o rancor e que falemos com graça.
O que acontece quando você fala?
REFLEXÃO – Que suas palavras sejam melhores que o silêncio.
Notas:
Traduzido por Thaíse Dias Lima
por Daniel Perez Cliffe