A Campanha “Bola na Rede”, da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social), quer chamar a atenção para o alto risco de exploração sexual de crianças e adolescentes devido o aumento de turistas no país (cerca de 4 milhões vão transitar no país nos dias do campeonato). O foco da campanha são as cidades-sede da Copa. Até agora mais de cem ações já foram ou serão realizadas. Ações como: panfletagem, diálogo com turistas e taxistas, apresentações teatrais, mutirão de oração, “vacinação” pelos bons tratos, pedaladas, blitzs educativas, evangelismo. A preferência são os locais e momentos públicos, como praças, avenidas e estádios (nos horários dos jogos).
Outra ação evangélica com abrangência nacional é o Movimento “Joga Limpo Brasil”. Organizado pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), o projeto tem como objetivo mobilizar atletas, igrejas e organizações cristãs para difundir a mensagem bíblica e seus princípios durante a Copa do Mundo de 2014 e também nos Jogos Olímpicos de 2016. Livros, bíblicas e porções bíblicas contextualizadas estão sendo distribuídas pelo movimento e por igrejas envolvidas.
Já a JOCUM (Jovens com uma Missão) iniciou o projeto JOCUMKikoff, com ações de arte, oração, esportes, evangelismo e justiça social. O projeto foi lançando em novembro de 2005, quando líderes de várias agências missionárias, igrejas e organizações internacionais cristãs de esportes se reuniram para começar uma estrutura e realizar o planejamento para a Copa do Mundo da FIFA 2006 na Alemanha. No último sábado (dia 14), uma equipe da JOCUM em Belo Horizonte (MG), participou de um jogo de futebol na famosa Rua Guaicurús, com mulheres que trabalham em bordéis. O jogo foi organizado pela Associação de Prostitutas em Minas Gerais (Aprosmig).
Jenny Jack, 35 anos de idade, veio com uma equipe dos Estados Unidos para participar da JOCUM Kickoff Belo Horizonte. “Nós queremos amar estas meninas sem julgá-las. Se desejam oração, vamos orar, se quiseram conversar, vamos conversar. Queremos oferecer esperança e mostrar o valor que elas tem”, contou Jenny a alguns jornalistas que vieram para cobrir a história. “Então, decidimos jogar na equipe destas meninas”, disse ela.
Os Atletas de Cristo informaram que vão receber, além dos voluntários brasileiros, mais de cem missionários de fora do país para participar do “maior projeto transcultural da história de Atletas de Cristo”, diz o site da organização. A expectativa é conseguir, no total, mais de 300 voluntários em ações de serviço e evangelização pessoal em Campinas e São Paulo (SP). Haverá também atividades artísticas e circenses, trabalho com crianças, distribuição de água e literatura.
Além destes projetos liderados por organizações ou movimentos, a expectativa é que dezenas de igrejas evangélicas mobilizem localmente seus membros no trabalho de evangelização e serviço durante a Copa. Tudo para expressar o amor de Deus e proclamar sua Palavra a todos.