Depois de nos dar a emocionante série literária de ficção espiritual – “Deixados para Trás”, juntamente com o pastor Tim La Haye, o escritor Jerry Jenkins está de volta, agora em vôo solo, com “O Agente”, uma aventura de espionagem futurista – mais uma vez – de tirar o fôlego.
O personagem principal, Paul Stepola, é, na verdade, uma releitura do apóstolo Paulo. Um oficial do governo especializado no estudo de religiões, que vive num futuro não muito distante, perseguindo “fanáticos e terroristas religiosos”, já que qualquer tipo de manifestação que busque o crescimento espiritual foi proibido por lei.
O motivo: depois dos atentados de 11 de setembro, o planeta mergulhou em várias guerras e mais atentados terroristas por conta da intolerância religiosa. Nações de todos os continentes foram atingidas, uma nova ordem mundial foi desenhada.
Com isso, Deus foi considerado o culpado pelo caos e, assim, as religiões foram banidas da sociedade. Mas, quando o governo pensa que está tudo sob controle, começam a pipocar várias tipos de manifestações religiosas de crentes que acreditam em Jesus Cristo e na Bíblia; que aguardam com grande ansiedade o cumprimento das profecias do apocalipse e a volta do Messias.
Paul Stepola é designado por sua agência para investigar os casos e, por mais que queira negar, começa a testemunhar milagres, até que suas convicções mais profundas são abaladas.
Após perder a visão em um acidente num campo de petróleo, ele acaba convertendo-se em meio a uma pane aérea e volta a enxergar. A partir daí, Paul passa a trabalhar como agente duplo, infiltrado na máquina do governo para informar o remanescente sobre as estratégias para erradicar a Palavra de Deus e os crentes da Terra.
Com um forte testemunho sobre fé e coragem durante as tribulações e perseguições, amarrado por uma narrativa repleta de ação, oração e suspense, “O Agente” é o primeiro de uma trilogia que será publicado pela Editora Mundo Cristão. O próximo volume é “Agente Silenciado”.