O mundo estava diferente esta semana. Ele foi temporariamente transformado.
O pó mágico do Natal brilhava nos rostos da humanidade mesmo que brevemente, lembrando-nos do que vale a pena ter e do que deveríamos ser. Nós nos esquecemos da nossa compulsão por ganhar, atrair e guerrear. Nós pusemos de lado as nossas escadas e os nossos livros, nós penduramos os nossos cronômetros e as nossas armas. Nós saímos das nossas pistas de corrida e montanhas russas e olhamos para a estrela de Belém.
Nós nos lembramos que Jesus veio como um bebê, nascido em uma manjedoura.
Eu gostaria de sugerir que nós nos lembrássemos que ele ainda vem.
Ele vem para aqueles tão pequenos quanto o bebê de Maria e tão pobres quanto o filho de um carpinteiro.
Ele vem para aqueles tão jovens quanto um adolescente nazareno e tão esquecidos quanto uma criança despercebida em uma aldeia obscura.
Ele vem para aqueles tão ocupados quanto o filho mais velho de uma família grande, para aqueles tão estressados quanto o líder de discípulos agitados e para aqueles tão cansados como alguém sem um travesseiro para a sua cabeça.
Ele vem e nos dá a si mesmo de presente.
O pôr-do-sol tira o nosso fôlego. O azul do Caribe acalma os nossos corações. Os recém-nascidos nos levam às lágrimas. O amor que dura a vida toda adorna as nossas vidas. Mas tire todas estas coisas – retire o pôr-do-sol, os oceanos, os bebês meigos e os corações gentis – e deixe-nos no Saara, e nós ainda teremos razão para dançar na areia. Por quê? Porque Deus está conosco.
Ele ainda vem. Ele ainda fala.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com