O ossuário foi motivo de investigação por conta da inscrição que pode ser o registro mais antigo que apresente o nome de Jesus.
O colecionador de antiguidades Oded Golan pretende expor em Israel um ossuário onde supostamente estão os restos mortais de Tiago, irmão de Jesus. Por fora da caixa há uma gravura com a frase “Santiago, filho de José, irmão de Jesus”, o que pode fazer com que este seja o registro mais antigo com o nome de Jesus.
A inscrição fez com que o colecionador fosse investigado por suspeita de fraude. Por dez anos Golan foi investigado até que recentemente conseguiu provar sua inocência tendo alguns pesquisadores testemunhando a seu favor.
“A inscrição está gravada em um roteiro judaico e foi feito com instrumento afiado. Acho que foi feito à mão. É uma inscrição autêntica”, disse o Professor Gabriel Barkay, da Universidade de Bar-Ilan, em Tel Aviv.
Outros especialistas apontam falhas na inscrição e discordâncias de espaçamento e profundidade na gravura. Fora isso Golan ainda enfrenta a fúria do Vaticano que afirma categoricamente que Jesus Cristo não teve irmãos ou irmãs de sangue.
Em entrevista ao “The Guardian” o colecionador afirmou que por conta das investigações a caixa foi desfigurada e terá que ser reparada para ser exposta ao público.
Golan adquiriu o ossário em 1970 e chegou a expor em 2002 em um museu em Toronto (Canadá) quando veio a denúncia de fraude, fazendo a exposição ser interrompida.