Nota: Depois de 10 anos de parceria, por decisão própria, o autor Marcos Soares não é mais colunista de irmaos.com, ou seja, ele não tem mais o compromisso de enviar artigos semanais para sua coluna aqui no site, mas continuará mantendo o blog Fazendo Discípulos onde fala de assuntos relacionados ao discipulado e esporadicamente alguns de seus textos de lá serão replicados por aqui, como este que segue.
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Para muita gente, o sonho de controlar outras pessoas chega a ser uma verdadeira obsessão. Seja em casa ou na empresa, no trânsito ou na escola, na comunidade religiosa ou na fila do banco. Ninguém gosta de estar por perto de uma pessoa assim. Só o que não percebemos é que pode ser que essa “pessoa” pode eventualmente ser eu ou você! Queremos conquistar o mundo e controlar a humanidade. Mas esquecemos de começar com o controle de nós mesmos.
Por isso, o alerta do homem mais sábio do mundo, o grande Salomão, cai como uma luva. Se você não domina a si mesmo, ainda que consiga dominar os outros (pela imposição, pela força, pelo poder do cargo que ocupa, pela ameaça ou até mesmo pela competência ou carisma), qual é o valor disso?
Olho pela janela do escritório e vejo a extensão da bela Piracicaba. E se eu conseguisse controlar por um instante tudo o que se passa em cada uma dessas casas, fábricas, lojas e estabelecimentos governamentais que meus olhos visualizam? E se pudesse determinar o que cada um desses motoristas que passam com pressa deve fazer?
Ainda assim não seria nada, se antes disso não puder controlar o meu próprio “eu”.
Pensando bem:
“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.” (Salomão)