I Tm 3:14,15
Introdução
A igreja de Jesus Cristo não foi uma obra do acaso. Ela foi fruto de um desejo profundo e escolhido de Deus antes da fundação do mundo, para manifestar ao mundo a multiforme sabedoria de Deus (Ef 3:10). Ela não acontece “simplesmente”. Deus deixou instruções sobre “como proceder”, que precisam ser cuidadosamente seguidas para que tenhamos sucesso. Não existe uma igreja perfeita no sentido de “sem defeitos”, mas existem igrejas perfeitas no sentido de “maduras”. Analisando (todo) o Novo Testamento encontraremos algumas marcas, distintivos, pontos emblemáticos do que é uma igreja perfeita (madura).
- A) Em relação ao mundo
- Conta com a mão de Deus produzindo crescimento (At 2:47, 11:21).
- Gera inveja nos inimigos que estão do lado de fora (At 5:17).
- Sai para anunciar o evangelho (At 11:19).
- Causa impacto na sociedade onde vive (I Te 1:9; At 17:6).
- Tem razão de existir só enquanto faz diferença no mundo (At 2:5).
- Tem uma vida em comum. Isto é o que define um “reino”, pessoas que tem uma experiência comum e que vivem numa área comum. (At 2:44)
- Tem seus problemas, mas sabe como endereçá-los (At 5:1-11). Algumas sugestões:
- Enfrente os problemas de frente. Não finja que eles não existem.
- Não gaste tempo demais com problema de menos.
- Jamais se permita tornar-se refém de um problema.
- Diferencie com sabedoria um “crente com problema” de um “crente-problema”.
- Diferencie “cuidado pastoral” de “cuidado maternal”.
- Trate carnalidade com vara e imaturidade com mamadeira.
- Não é uma organização, mas tem organização (At 6:1-7; Ti 1:5).
- A organização no poder do espírito gera eficiência.
- A eficiência no poder do espírito gera resultado (v.7).
- A organização não pode engessar a liberdade da igreja. Deve estar a serviço da igreja e não a igreja a serviço dela.
- Reúne-se para adorar e ser edificada.
- Os propósitos de cada ajuntamento.
- A diferença entre encontro com Deus e encontro religioso.
- O que significa “celebrar o Deus da nossa salvação” (Salmo 100).
- É esperado o júbilo (barulho cheio de alegria – joyful noise).
- É esperada a alegria fervente de corações gratos.
- É esperado que TODOS OS POVOS, incluindo os gentios o louvem e adorem em conjunto (Sl 134).
- Não vive sob a pressão de ter que saber tudo. Tem o direito de ter dúvidas (At 15:1-7). Até Moisés teve dúvidas.
- Tem diferenças entre os seus grandes (At 15:16-39; Gl 2:11-16), mas seus grandes não se matam uns aos outros. (“A igreja é o único exército no mundo que mata seus próprios soldados”).
- Prende-se ao que é fundamental, não ao que é periférico (I Tm 4:6-16).
- Funciona em função do modelo neotestamentário de diversidade de dons, ministérios e realizações (I Co 12:4-6).
- A importância do treinamento.
- A importância da oportunidade do “primeiro emprego”.
- A importância da avaliação constante.
- A importância da atualização do modelo.
- É independente, autônoma e responde somente ao Senhor, mas jamais utiliza-se deste expediente para servir a seus próprios interesses.
- É chamada de modelo pelos valores espirituais, éticos e virtuosos que desenvolve e apresente (I Te 1:7), jamais pelos “princípios de reunião” ou por qualquer outro tipo de “identidade” ou “distintivo” denominacional.
- Exerce mutualidade e cooperação, mas jamais submete-se aos ditames de qualquer uma delas ou de qualquer influência pessoal, por mais forte que seja.
- Não são nem precisam ser uma cópia exata das outras. Porque:
- Deus ama a diversidade.
- Deus respeita as diferenças culturais que não afetem sua santidade.
- Deus deixou princípios e não uma “receita de bolo” ou um manual de auto-ajuda.
- Deus quer que pessoas diferentes atinjam pessoas diferentes.
B) Em relação a si mesma
C) Em relação às outras igrejas
Notas:
Este é o esboço de uma mensagem de Marcos Soares com o mesmo título.
