Islamismo – Uma olhada por trás do véu

1. Perguntas sobre o Islamismo

Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele diz a você que nós cultuamos o mesmo Deus, mas usando diferentes nomes e maneiras

Como o islamismo está hoje ganhando cada vez mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.

Os cristãos e os muçulmanos cultuam o mesmo Deus?

Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele diz a você que nós cultuamos o mesmo Deus, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo Deus. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.

O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, Jesus ensinou a orar ao “Pai nosso que está no céu” (Mateus 6.9).

  • Alá não é o Filho. Para um muçulmano não existe a necessidade da Trindade porque Deus pode ordenar a qualquer coisa que seja e ela será (*Sura 4:171, 5:73, 5:116). Os muçulmanos acreditam ainda que Jesus foi criado do pó exatamente como Adão (Sura 3:59).
  • Alá não é o Espírito Santo. O Espírito Santo no Alcorão é o anjo Gabriel.
  • Alá não é amor. O amor não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá.
  • Alá pede aos anjos que adorem Adão (Sura 2:31-34).
  • Alá não quer redimir o ser humano, mas insiste em encher o inferno com todos eles. Ninguém vai escapar dele para sempre (Sura 15:43,44).
  • Alá permite jurar (Sura 89:1-5, 91:1-9, 95:1-4).
  • Há muitas outras diferenças entre Alá e o nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

    O Islamismo Já Existia Antes de Maomé?

    Antes de podermos responder a esta pergunta, precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano. Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é “um conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo; desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha”.

    Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.

    Portanto, a resposta à pergunta é sim; de acordo com estas definições, o islamismo já existia.

    O nome Alá já existia antes de Maomé?

    Apesar do muçulmano, na média, crer que o islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa “escravo de Alá”.

    A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber`s, “a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.

    Quem era Alá nos dias de Maomé?

    Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas “as filhas de Alá”, cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses pagãos.

    No chamado muçulmano para a oração, os muezzin clamam “Allah u Akbar”, que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo “Alá é grande”.

    No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem culto.

    Quais são os Pilares do Islamismo?

    Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis “pilares”.

    1. Recitar os dois credos: “Não há outro deus além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá.” A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno.
    2. Orações: Eles precisam orar cinco vezes por dia, mas primeiro precisam passar pelo ritual da lavagem, se não Alá não ouvirá as suas orações.
    3. Dar esmolas aos pobres (Zakat): Eles têm de dar dinheiro aos pobres, para o estado islâmico, para as mesquitas, etc.
    4. Jejum: Especialmente importante durante o mês do Ramadan, que ocorre em torno da segunda semana de janeiro à segunda semana de fevereiro. Estas datas variam devido ao calendário islâmico.
    5. El Haj: É a peregrinação a Meca para os que podem. A pessoa que completar a jornada passa a ser um haji.
    6. Jihad: A maioria dos estudiosos muçulmanos considera o Jihad (que significa “guerra santa”, ou lutar contra os não muçulmanos) o sexto pilar.

    Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que Jesus Cristo possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, “que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2.4).

    2. O Ramadã

    O Ramadã é o nono mês do calendário lunar muçulmano. Os muçulmanos crêem que o Ramadã é o mais importante e mais sagrado mês do ano, porque eles acreditam que é o mês em Alá revelou os primeiros versos do Alcorão a Maomé. Eles asseveram que do céu, através do anjo Gabriel, Alá revelou o Alcorão. Este ano, o Ramadã vai aproximadamente de 1 de janeiro a 30 de janeiro.

    Durante o Ramadã, os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol, como parte de um esforço de auto-purificação e aperfeiçoamento. Isto significa abster-se de comida e bebida, inclusive água, durante as horas claras do dia. Os muçulmanos não podem usar nem as suas escovas dae dentes durante o jejum. No Egito, como em muitos outros países, os muçulmanos chegam aos seus locais de trabalho mais tarde do que o normal e saem mais cedo.

    Quando estão jejuando, os muçulmanos freqüentemente comentam: “Allahoma Enni Saiem”, que quer dizer: “Ó, Alá, eu estou jejuando”. Isto é bem diferente do cristianismo, como diz Mateus 6.16: “Quando jejuarem, não fiquem com uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os homens vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa”. Os muçulmanos também acreditam que jejuar durante o Ramadã traz perdão de pecados. Queridos irmãos e irmãs, vamos nos alegrar juntos, pois Deus enviou o Seu único Filho para pagar pelos nossos pecados de uma vez por todas. Não temos mais de viver pela lei para conseguirmos entrar na Sua presença – Ele rasgou o véu ao meio para que pudéssemos entrar na Sala do Trono. Não precisamos de uma justiça própria para obtermos o perdão dos pecados.

    O jejum é obrigatório nos países islâmicos; por isso, ninguém pode declarar em público que não está jejuando durante o Ramadã. Na Arábia Saudita, quem ousar admitir que não está jejuando é punido. Sendo o jejum um dos pilares do islamismo, os sábios muçulmanos consideram deixar de jejuar somente um dia do Ramadã um dos pecados mais graves.

    Para os adultos casados, o Ramadã também inclui abster-se das relações maritais durante as horas de jejum (as horas claras do dia). As mulheres não podem jejuar durante a menstruação porque o islamismo as consideram impuras para jejuar. Foi citado por Termizy e outros Imãs (comentaristas islâmicos) que Maomé declarou no Hadith: “Todo aquele que quebrar o jejum, mesmo por um dia, durante o Ramadã sem uma boa razão, nem mesmo toda a eternidade pode compensar”. Durante o Ramadã, os muçulmanos levantam-se bem cedo (uma hora e meia antes de amanhecer) para uma refeição pré-jejum. Normalmente, tomam uma refeição bem forte, evitando comidas salgadas para não ter de beber água durante o dia.

    No fim do dia, o jejum é completado com o iftar (a refeição “quebra jejum”), que normalmente inclui tâmaras (pois Maomé costumava comer tâmaras e beber leite), frutas frescas, aperitivos, bebidas e jantar. Mais tarde, à noite, os muçulmanos participam de orações noturnas especiais nas mesquitas locais. Todas as noites, durante o Ramadã, é recitada uma porção do Alcorão nas orações. Durante o curso do mês ele é recitado em sua inteireza.

    A noite mais importante do mês do Ramadã é a Noite do Poder. Os sábios muçulmanos discordam sobre exatamente que noite é esta. Segundo a tradução do Alcorão do Rei Fahd para o inglês, alguns achavam que fosse a 23a, a 25a, ou a 27a do Ramadã. A Sura 97:3-5 Qadr declara: “Na verdade, nós revelamos esta (mensagem) na Noite do Poder, e o que poderá vos explicar o que é a Noite do Poder? A Noite do Poder é melhor que mil meses. Nessa ocasião, descem os anjos e o Espírito pela permissão de Alá, em cada mensagem: paz! Até o romper da manhã”.

    Normalmente, o Ramadã é um tempo em que muçulmanos convertidos ao cristianismo enfrentam muita perseguição. Em Bangladesh, o correspondente da VdM escreveu: “Estamos no mês do Ramadã… Infelizmente, é um tempo da perseguição mais cruel contra os nossos convertidos do islamismo. Os muçulmanos ficam muito irados porque os novos convertidos não participam mais com eles das cerimônias especiais. Os últimos dias do jejum são os mais poderosos e importantes para eles (a Noite do Poder). É quando os mestres muçulmanos têm mais possibilidade de incitar os tumultos”.

    Em Bangladesh, quando uma mulher cristã, Marzina Begum, negou-se a celebrar com os muçulmanos, eles espancaram o seu marido, quebrando a sua perna, e depois roubaram as suas duas vacas. Um dos líderes da aldeia queria casar-se à força com Marzina, mas ela fugiu antes que isto pudesse acontecer. Num outro caso, Hafizur Rahaman foi espancado tão cruelmente que perdeu a audição dos dois ouvidos. Seu rinquixá (tipo de charrete rebocada por uma bicicleta para transporte de pessoas e/ou mercadorias) também lhe foi tirado – era o seu único meio de sustento da família.

    O mês de janeiro é um tempo decisivo para se orar pelos muçulmanos, para que muitos deles tenham fome de Cristo. Urge também orar pela proteção e segurança dos cristãos convertidos durante o Ramadã.

    3. Como vivem os cristãos no islamismo

    Estou trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem de estar orando por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno.

    Segundo o Alcorão

    Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome:

    “Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).

    “Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).

    “Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha” (Sura 9:14)

    Segundo o Hadith (Ensinamentos, palavras ou atos de Maomé)

    Maomé também exige que os Muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa – lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é o mensageiro de Alá. Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar da jihad pela causa de Alá” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 25).

    Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 13).

    As palavras lutar e matar aparecem no Alcorão com mais freqüência do que as palavras oração e amor.

    Segundo eruditos muçulmanos (inspirados no Alcorão e outras fontes)

    Os mais poderosos califas (seguidores de Maomé), que governaram a nação islâmica depois da morte de Maomé, foram Abu Bakr e Umar Ibn Khattab (conhecido como o Califa Justo). Os dois eram sogros de Maomé. Maomé costumava dizer: “Sigam o exemplo daqueles que vêm após mim, Abu Bakr e Umar” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p.651). O Califa Justo defendia o seguinte, com a bênção de Maomé:

    Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.

    Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não crêem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais… mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça” (Vol 14, p. 85).

    Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstrui-las se forem destruídas.

    Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o tratado de paz com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge (Ibn Hazm, Vol. 4, Parte 7, p.346).

    O tratado de paz também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:

  • Impedir qualquer muçulmano de ficar nas suas igrejas por três dias, durante os quais eles deveriam oferecer comida e servir os muçulmanos.
  • Imitar os muçulmanos em qualquer coisa, como as suas roupas, tiaras, turbantes ou o penteado dos seus cabelos.
  • Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando cela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio).
  • Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano.
  • Ler em voz alta nas igrejas.
  • Prantear ruidosamente os seus mortos.
  • Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.
  • Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo”(Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 654).

    Exemplos de Perseguição

    Ibn Timiyya, um xeque muçulmano e mufti (juiz) dos muçulmanos, foi certa vez abordado com um pergunta. Um pastor cristão mora numa casa perto de um terreno onde existe uma igreja em ruínas e sem telhado. O pastor comprou o terreno e reformou a igreja para poder reunir o seu povo para orar. Ele pode fazer isto?

    Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas. Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque ele violou os termos impostos aos cristãos (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 648).

    No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do Egito. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, eles precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta. Em minha última visita ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja. O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida.

    O Pastor “Samir” do Egito ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa.

    A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:

    »Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais.

    O Ímã Al-Shaffi, em seu livro As Ordenanças do Alcorão, diz: “Não é permitido o testemunho de uma pessoa da aliança [judeus e cristãos]. A testemunha tem de ser alguém que pertença à nossa religião e precisa ser um homem livre, não um escravo. O testemunho é aceitável somente do nosso homem livre se ele pertencer à nossa religião” (Parte 2, p. 142). Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro (Sahih Al Bukhari, Parte 3, p. 237).

    »Há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.

    No Vol. 28, p. 644, Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid [o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos] escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo: `Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos`. Umar respondeu-lhe: `Não o use`. Khalid replicou: `Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido`. Umar respondeu mais uma vez: `Não o use`.”

    O cirurgião egípcio, Dr. Magdi Yacoub, declarou num programa de rádio que tinha de sair do Egito, pois, como cristão, ele não tinha permissão para estudar ginecologia nas universidades egípcias. Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.

    Outras situações que os cristão enfrentam nos países islâmicos:

    »Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de idéia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.

    »Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.

    Queridos irmãos e irmãs, a despeito das trevas que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, as Escrituras dizem: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êxodo 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o seu novo nascimento em Cristo!

    4. Inferno e Paraíso no Islamismo

    Não há dúvidas de que todo mundo gostaria de ter certeza de para onde vai depois da morte, mesmo que não creia na eternidade. Em Jesus Cristo, temos esta certeza (João 3.16). Na Bíblia, Jesus deu uma descrição bem clara do céu e do inferno, quem vai para lá, por quê alguns irão para o inferno e outros para o céu, e o desejo de Deus de que todo homem e mulher vão para o céu (1 Timóteo 2:3,4). Mas, e o que diz o islamismo?

    A Descrição do Inferno no Islamismo

    No islamismo, o inferno é um lugar de fogo e tormento. Alá preparou-o para ser enchido com os Jinni (maus espíritos) e seres humanos, e ninguém vai escapar. Foi criado tanto para os injustos como para os justos. No Alcorão, no Sura (um capítulo do alcorão) Al Hijr 15.43,44, “o Gehenna [inferno] será a terra prometida de todos eles. Sete portões ele tem, e em cada portão uma porção destinada a eles”. Também lemos no Sura Maryam 19.71: “Nenhum de vocês lá está, mas vai descer até ele [inferno], pois para o vosso Senhor é uma coisa decretada, determinada. Então, libertaremos aqueles que temiam a Deus”.

    Ali Ibn Abi Talib (o terceiro Califa) certa vez perguntou: “Você sabe com o que se parecem os portões do Gehenna?” Então ele pôs uma mão sobre a outra indicando que há sete portões, um em cima do outro, Al Baidawi (um comentarista) disse: “Ele tem sete portões através dos quais eles serão admitidos pelo seu grande número. As camadas que eles vão descer conforme a sua graduação, são rspectivamente: Gahanna, o mais alto, é para os monoteístas rebeldes; o segundo, Al Laza [fornalha], é para os judeus; o terceiro é Al Hutama [o esmagado], que é para os cristãos; o quarto é Al-Sa`ir [a fogueira], para os Sabaenos; o quinto, Saqar [calor ardente], é para os adoradores do fogo; o sexto é o inferno, que é para os incrédulos; e o sétimo é a Fossa para os enganadores”.

    A Descrição do Paraíso

    A Bíblia diz que os cristãos nascidos de novo vão estar no céu com Deus, num estado de santa alegria e adoração dAquele que os salvou do inferno. Um retrato do paraíso que espera os muçulmanos depois que eles saírem do inferno nos foi apresentado pelo Alcorão; por Maomé, o mensageiro de Alá; e pela maioria dos antigos e mais recentes sábios muçulmanos. Este retrato está muito bem apresentado no Sura (um capítulo do Alcorão ) 36.55,56; 37.41-49; 47.15; 55.56; 56.22,23; 56.35-37; e 87.31-33:

    Uma coisa muito estranha que o paraíso tem são as houris, destinados a satisfazer os prazeres sexuais dos homens. Estas houris são virgens, e as suas relações com os homens jamais afeta a sua virgindade. Não envelhecem mais do que 33 anos de idade. São brancas, olhos grandes e negros e a pele suave e macia. As mulheres que morrem em idade avançada na terra serão recriadas virgens para o deleite dos homens. Estes comentaristas concordam com isto: Al Jalalan (pp. 328, 451-453, 499), Al Baidawi (pp. 710, 711, 781) e Al Zamakhshary (Parte 4, pp. 453, 450-462, 690).

    Em seu livro Legal Opinions (Opiniões Jurídicas), o Xeque Sha `rawi (o mais renomado Xeque de todos os países árabes e islâmicos, que tem um programa de televisão no Egito) expôs a sua tese quando escreveu: “O apóstolo de Deus recebeu a seguinte pergunta: `Teremos intercurso sexual no paraíso?` Ele respondeu: `Sim, juro por Aquele que tem a minha alma em Sua mão que será um intercurso vigoroso e, logo que o homem se separe dela [a houri], ela voltará a ser imaculada e virgem`”. Na página 148, Sha `rawi escreveu: “O apóstolo de Deus, Maomé, disse: `A cada manhã, cem virgens serão [a porção] de cada homem`”. O islamismo é uma religião de lascívia. As mulheres são consideradas no céu como objetos de prazer a serem possuídos pelos homens, do mesmo modo como são hoje abusadas em muitos países muçulmanos.

    Na página 191, Sha `rawi diz que se uma mulher tiver sido casada com mais de um homem, ou por ter ficado viúva, ou por ter-se divorciado, no paraíso ela teria o direito de escolher um deles. Mas, o homem no paraíso tem o direito de ter dúzias de houris. Compare com as palavras de Jesus em Mateus 22.29,30. Ao ser questionado sobre o casamento no céu, ele deixou bem claro: “Vocês estão errados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos do céu”.

    O Contrato de Casamento Temporário

    Sábios muçulmanos, em coleções de comentários chamados “Hadiths”, descrevem um “casamento de prazer”. O casamento de prazer é simplesmente assinar documentos religiosos no quarto de uma prostituta, ou na recepção com um Imã (oficial religioso), antes de fazer sexo. Assim, não existe pecado, pois os parceiros foram “casados” por uma hora.

    Maomé legalizou este procedimento, depois o proibiu, voltando a legalizá-lo depois, por isso, a maioria dos seus seguidores e os Califas consideram-no legal. Os muçulmanos xiitas (100 milhões) são acostumados com este procedimento e o praticam em várias partes do mundo. Conforme registrado no Sahih al-Bukhari (um comentário), “Quando estávamos no exército, o apóstolo de Alá veio até nós e disse: `Vocês têm direito ao prazer, portanto, desfrutem-no. Se um homem e uma mulher concordarem em se casar temporariamente, esse casamento deverá durar três noites e, se quiserem continuar, eles podem`”. Ibn Mas`ud também confirmou isto. (Para mais informações sobre mulheres no Islamismo serão publicadas na próxima edição, nesta série).

    O retrato do paraíso no Alcorão tem também as seguintes descrições:

    “De altos tronos eles darão ordens” (83.23); “Adornados naquele lugar com braceletes de ouro e pérolas e as suas roupas serão de seda” (22.23); “Neles haverá frutos, e tâmaras e romãs” (55.68); “e desposarão donzelas com grandes e brilhantes olhos” (52.20); “reprimindo olhares que nenhum homem ou Jinni antes deles jamais tocou” (55.56).

    Como cristãos podemos nos regozijar porque Jesus breve virá e nós vamos estar com Ele em perfeita santidade como Ele prometeu. Todos nós vamos nos relacionar uns com os outros como irmãos e irmãs num reinado glorioso, considerando e honrando uns aos outros. “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14.17).

    5. Como as Mulheres são Tratadas no Islamismo

    Esse é um dos assuntos mais críticos que os muçulmanos tentam esconder dos ocidentais, pois ninguém consegue imaginar que possa existir uma religião que confesse ter este tipo de tratamento para com as mulheres. Estarei mencionando o que o Alcorão e o Hadith (ensinos, palavras e atos de Maomé) mencionam sobre as mulheres no islamismo, assim como a opinião de Maomé e dos Califas.

    O Que É A Mulher No Islamismo?

    No islamismo, a mulher é considerada um “brinquedo” (daí porque usei a palavra “que” em vez de “quem”). Isto é tirado literalmente do que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a respeito das mulheres (casamento no islamismo, direitos da mulher, status da mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido, etc.).

    Em seu livro, Al-Musanaf (Vol. 1, parte 2, página 263), Abu Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: “Umar (o Justo Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: `Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo`”. Amru Bin Al Aas (também um Califa) disse: “Mulheres são brinquedos; escolha uma” (Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: “A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela”, segundo Ahmed Zaki Tuffaha, na página 180 do livro Al-Mar`ah wal-islam (A Mulher e o Islamismo).

    A Superioridade do Homem Sobre a Mulher

    Sura 4.34 (um capítulo do Alcorão) declara: “Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Alá fez um superior à outra”. Na página 36 deste livro, A Mulher e o Islamismo, Ahmed Zaki Tuffaha escreveu: “Deus estabeleceu a superioridade do homem sobre a mulher pelo verso acima (Sura 4.34), o que não permite a igualdade entre o homem e a mulher. Porque aqui o homem está sobre a mulher devido à sua superioridade intelectual. . .”

    Como cristãos, podemos nos alegrar com o que a Bíblia diz: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3.28).

    No Islamismo, não somente a mulher é considerada um brinquedo e inferior ao homem, mas as mulheres são consideradas como tendo muitas deficiências.

    1. A mulher é deficiente em inteligência e em religião

    No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: “Certa vez, o Apóstolo de Alá disse a um grupo de mulheres: `Não conheço ninguém mais deficiente em inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser desencaminhado por qualquer uma de vocês`. As mulheres perguntaram: `Ó Apóstolo de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?` Ele disse: `Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?` Elas responderam que sim. Ele disse: `Essa é a deficiência da sua inteligência`… `Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante a menstruação?` As mulheres responderam que sim. Ele disse: `Essa é a deficiência da sua religião`”. Este Hadith é inteiramente aceito, o que lhe dá um alto grau de autenticidade no islamismo. Por isso ele é aceito e usado por eminentes estudiosos como Ghazali, Ibn Al Arabi, Razi e muitos outros.

    2. A mulher é deficiente em gratidão

    Em Sahih Al Bukhari (Parte 1, Hadith N° 28), lemos: “As mulheres são mal agradecidas aos seus maridos pelos favores e o bem [atos de caridade feitos a elas]. Se você sempre tiver sido bom [benevolente] a alguma delas e então ela vir alguma coisa em você [que não seja do agrado dela], ela vai dizer: `Nuca recebi nenhum bem de você`”.

    3. As mulheres são semelhantes a uma costela curvada

    Em Sahih Al Bukhari (Pasrte 7, Hadith N° 113) está afirmado: “A mulher é como uma costela; se você tentar endireitá-la, ela se quebra. Portanto, se você quer tirar proveito dela, faça-o mesmo sendo ela defeituosa”. Todos concordam com este Hadith.

    Casamento

    Na questão do casamento, o islamismo prova que a mulher é considerada um brinquedo.

    1. Casamento forçado

    “A virgem pode ser obrigada por seu pai a ser dada em casamento sem ser consultada”. Isto é o que Ibn Timiyya (conhecido entre os muçulmanos como o xeque do islamismo) declarou em Ibn Timiyya, Vol. 32. página 39. E, no mesmo volume, páginas 29 e 30, ele escreveu: “Mesmo a virgem adulta, o pai pode obrigá-la a casar-se”. Isto está em acordo com Malek Ibn Ons, Al Shafi e Ibn Hanbals, que estão entre os principais Legisladores do Islamismo (especialistas na Lei Islâmica).

    Ibn Hazm (um dos maiores estudiosos do islamismo) mencionou em seu livro Al-Muhalla (O Adocicado) Vol. 6, Parte 9, páginas 458 a 460, “O pai pode consentir em dar a sua filha em casamento sem a permissão dela, porque ela não tem escolha, exatamente como Abu Bakr El Sedick [o primeiro Califa depois de Maomé e seu sogro] fez com sua filha, Aisha, quando ela estava com seis anos de idade. Ele a deu em casamento ao profeta Maomé sem a permissão dela”. Aisha disse: “O mensageiro de Alá tomou-me como sua noiva quando eu tinha seis anos, e tomou-me como sua esposa quando eu completei nove anos de idade”. Ele estava com 54 anos de idade quando casou-se com ela.

    2. A importância do contrato de casamento

    Em seu livro As Mulheres no Islamismo, Rafiqul Haqq resumiu a importância do contrato de casamento de acordo com três diferentes escolas islâmicas. Citando o livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba`a (Vol. 4, página 488) de Abd Ar Rahman Al Gaziri, ele diz: “O entendimento aceito nas diferentes escolas de jurisprudência é que aquilo que foi contratado no casamento é para o benefício que o homem pode ter da mulher e não o contrário”. Os seguidores do Imã Malik declararam que o contrato de casamento é um contrato de propriedade do benefício do órgão sexual da mulher e do resto do seu corpo.

    Os seguidores do Imã Shaffi disseram: “A visão mais aceita é que o que foi contratado é a mulher, isto é, o benefício derivado do seu órgão sexual”. Outros declaram: “O que foi contratado é tanto o homem quanto a mulher”. Segundo a primeira opinião, a esposa não pode exigir sexo de seu marido porque o direito é dele, não dela. Segundo a segunda opinião, ela pode exigir ter sexo com ele.

    Os seguidores do Imã Abu Hanifa disseram: “O direito ao prazer sexual pertence ao homem, não à mulher; isto quer dizer que o homem tem o direito de forçar a mulher a gratificá-lo sexualmente. Ela, por sua vez, não tem o direito de forçá-lo a fazer sexo com ela, a não ser uma vez (na vida). Mas, ele precisa, do ponto de vista da religião, fazer sexo com ela para protegê-la de ser moralmente corrompida”.

    3. O número de esposas

    O homem pode se casar com até quatro mulheres livres ao mesmo tempo, e pode divorciar-se de uma delas e casar-se com uma quinta, desde que não mantenha mais do que quatro esposas ao mesmo tempo. Ele pode ter sexo com um número ilimitado de moças escravas e concubinas. Sura 4.3 diz: “Se você tem medo de não poder tratar com justiça os órfãos, case-se com as mulheres que você escolher, duas ou três ou quatro, mas se você tem medo de não poder agir com justiça [com elas], então somente uma, ou aquela que a sua mão direita possui que seja mais apropriada, para evitar que você cometa injustiça”.

    Em seu livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba`a (Vol. 4, página 89), Abd Ar Rahman Al Gaziri escreveu: “Pois se um homem comprar uma moça escrava, o contrato de compra inclui o seu direito de ter sexo com ela”. Este contrato visa, em primeiro lugar, a posse dela e, em segundo lugar, desfrutar dela sexualmente.

    Um sábio muito famoso entre os muçulmanos citou uma das justificativas para um homem casar-se com mais de uma mulher: “Alguns homens tem um desejo sexual compulsivo tão grande, que uma mulher não é suficiente para protegê-los [do adultério]. Tais homens, portanto, devem casar-se com mais de uma mulher e podem ter até quatro esposas”. (Ihy`a `Uloum ed-Din, de Ghazali, Vol. 2, Kitab Adab Al-Nikah, página 34). Ghazali deu um exemplo para este desejo sexual excessivo no mesmo livro (Parte 2, página 27): “Ali [que os xiitas consideram o profeta de Alá], que foi o mais ascético de todos os companheiros, teve quatro esposas e dezessete escravas como concubinas”. No Sahih Bukhari (parte 7, Hadith N° 142) diz: “O Profeta costumava passar [ter relações sexuais com] todas as esposas numa só noite, e naquele tempo ele tinha nove esposas”. “Certa vez, ele falou acerca de si mesmo que tinha recebido a potência sexual de quarenta homens”, conforme escrito no Al Tabakat Al Kobra (Vol. 8, página 139) de Mohammed Ibn Saad (sábio muçulmano).

    Queridos irmãos e irmãs, louvamos ao Senhor porque Ele não faz acepção de pessoas. Ele ama homens e mulheres igualmente e Ele não faz discriminações com base no sexo.

    6. O Islamismo e o Livre Arbítrio

    Não há dúvida de que Deus criou o homem e lhe deu a liberdade de escolher e praticar a sua religião, estilo de vida, etc. Mas, este privilégio de escolha é quase inexistente no islamismo em muitos aspectos.

    Livre Arbítrio para Escolher a Própria Religião

    Os muçulmanos não têm o direito de escolher a religião que vêem como divina e deixar a religião que não vêem. Os muçulmanos crêem que “a religião diante de Alá é o islamismo” (Sura 3:19). Isto não é problema, porque cristãos e judeus acreditam da mesma maneira sobre as suas religiões. Mas a diferença entre as três religiões é que os judeus crêem que o judaísmo é deles e eles não gostam e não admitem que o mundo inteiro se torne judeu.

    Os cristãos crêem que Jesus é o único caminho para o céu. Eles querem ver o mundo inteiro aceitando a Jesus como seu Salvador pessoal. Eles sabem que este é o nascimento espiritual, que tem de ser operado pelo próprio Espírito de Deus, não por obrigação, ou por força, ou pela espada.

    Os muçulmanos crêem que o islamismo precisa ser a religião de todos, e que Alá os ordenou a forçar a todo mundo a aceitar o islamismo. Eu sei que alguém poderá me lembrar a Sura 2:256 : “Ninguém é obrigado à religião.” Posso acrescentar a quem possa interessar que há não somente a Sura acima mencionada, mas 114 versículos no Alcorão que falam da tolerância no islamismo primitivo. Mas, segundo Ibn Hazm al-Andalusi, o bem famoso comentarista muçulmano e autor do livro Al Nasiekh wa Al Mansoukh (traduzido como O Revogador e o Revogado), os 114 versículos que falam de tolerância foram todos revogados, anulados, por um único versículo: “Matem os Idólatras onde você os encontrar”(Sura 9:5).

    Em sua coleção de Hadith, Bukhari, o mais famoso comentarista do islamismo, sob o capítulo “A Declaração de Alá”, escreveu: “Narrado por Ibn Umar: o apóstolo de Alá disse: recebi o comando de lutar com as pessoas até que elas digam que ninguém tem o direito de ser cultuado, a não ser Alá e Maomé é seu mensageiro, e que se dediquem à oração e paguem o Zakat [esmola obrigatória]. Se assim fizerem, seu sangue e suas propriedades estão protegidas de mim” (Al Bukhari, Vol. I, p.13, Hadith N° 24). Até os estudiosos muçulmanos do século 20 ainda acreditam em forçar não muçulmanos a abraçarem o islamismo. No artigo de abertura de Ahmad Hassan Az-Zyat, na revista Al-Azhar (da mais famosa e mais antiga universidade islâmica baseada no Cairo), de agosto de 1959, o escritor escreveu: “A guerra santa (jihad) é uma virtude árabe e uma obrigação divina; o muçulmano deve sempre ter em mente que a sua religião é o Alcorão e a espada… o muçulmano portanto é um guerreiro para sempre.”

    E se um muçulmano resolver usar o seu direito divino de aceitar outra religião diferente do islamismo? Os muçulmanos lhe dão 30 dias para mudar de idéia. Se ele não deixar a outra religião e se recusar a voltar ao islamismo, qualquer um tem o direito legal de matá-lo.

    Está muito claro nas guerras (as guerras dos apóstatas) que Abu Baker (o primeiro Califa depois de Maomé) empreendeu contra as tribos que abandonaram o islamismo depois da morte do seu profeta para obrigá-las a voltar ao islamismo, que o versículo que afirmava “não haver obrigação na religião” havia sido definitivamente revogado.

    Segundo o Imã Al-Shafi`i (um dos quatro fundadores das escolas de jurisprudência do islamismo) em seu livro The Ordinances of Koran [As Ordenanças do Alcorão] (Parte 1, p.289), disse: “Se alguém se tornar muçulmano e depois apostatar, poderá ser chamado a se arrepender; se não se arrepender, deverá ser morto.”

    E se um cristão ou um judeu se recusar a se converter ao islamismo nos países onde os muçulmanos são maioria e têm poder de agir contra ele? O Imã Al-Shafi`i mencionou no mesmo livro (Parte 2, p.50), “O apóstolo de Deus matou e prendeu muitos do povo do Livro [cristãos e judeus] até que alguns deles se converteram ao islamismo e impôs o imposto per capita sobre os demais.”

    O Livre Arbítrio da Mulher

    No islamismo, uma moça não pode se casar com o homem que ela ama, se o pai não concordar com o casamento. O pai, de acordo com o Hadith, tem o direito de obrigar a filha a casar com alguém mesmo que ela não o ame. As mulheres não têm o direito de se divorciar dos seus maridos, mesmo que ele seja infiel ou abusivo. Mas, ele tem o direito ao divórcio se ela ficar doente, não puder ter filhos, ou mesmo que simplesmente queira se divorciar. Tudo o que marido precisa fazer é dizer três vezes que vai se divorciar dela que o divórcio está feito entre eles. Ele não pode se casar com ela de novo, até que outro homem se case com ela por pelo menos uma noite. E ele precisa ter intercurso sexual com ela antes de poder se divorciar dela, daí ela pode voltar ao seu primeiro marido.

    As mulheres não têm direito de reclamar se o marido delas se casar com mais três mulheres além delas, já que Alá deu aos homens a permissão de fazer assim. Na Arábia Saudita as mulheres não podem dirigir carros, somente os homens podem. (Leia a série “As Mulheres no Islamismo” em edições anteriores de A Voz dos Mártires.)

    Em Nome da Liberdade

    A liberdade é um dom de Deus para nós, para escolhermos e vivermos de acordo com os Seus propósitos divinos mostrados na Bíblia. Esta é a liberdade que eu defendo, mas ela não significa que qualquer um pode fazer o que quiser, quando quiser em prejuízo de outros. Esta não é o tipo de liberdade que Deus aponta para os seres humanos. Esta é o tipo de “liberdade” que Alá advoga no islamismo, ordenando aos muçulmanos a obrigar os não muçulmanos a seguirem o islamismo ou serem mortos ou, na melhor das hipóteses, pagarem os humilhantes impostos de sobrevivência. Em outros países, os muçulmanos vivem pedindo liberdade de culto e de expressão de acordo com a Constituição de países como o Brasil, os Estados Unidos e de outras nações livres. E eles têm este direito garantido, o qual eu também defendo. Eles têm de ter os mesmos direitos dos cristãos de construir seus lugares de culto.

    O problema é que esses lugares de culto podem se transformar em centros de violência (como eles têm em outros países), para treinar muçulmanos jovens e adultos a usar armas, equipar muçulmanos para realizar os seus sonhos de controlar o ocidente e o mundo inteiro. Os cristãos precisam acordar e tomar conhecimento destas situações.

    Mesquitas e centros islâmicos coletam dinheiro para os fundamentalistas islâmicos do Irã, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Egito, estabelecendo esses centros de violência contra os Estados Unidos da América, chamado pelos muçulmanos do Oriente Médio de “o grande satanás”, e contra outras nações livres!

    Nos países islâmicos não há liberdade de culto nem de expressão para os cristãos. Por exemplo, o governo do Egito fecha igrejas, prende os pastores que têm coragem suficiente de reformar suas igrejas sem permissão por escrito da polícia secreta, acusa falsamente um conhecido bispo da igreja ortodoxa do Egito e o prende porque ele escreveu aos egípcios que moram no exterior falando das mortes e torturas de cristãos em sua aldeia!

    Se os muçulmanos da América pedem mais liberdade para promover o islamismo em programas de rádio e televisão e de centros islâmicos, precisamos estar atentos a tudo isto e não permitir a liberdade muçulmana nos EUA, para evitar que tenhamos de fazer o mesmo em países islâmicos. Por exemplo, o governo do Irã fechou a Sociedade Bíblica, exilou seu diretor e torturou alguns dos membros da família dele. A Arábia Saudita não dá aos cristãos liberdade de visitar nem de passar pela cidade de Meca, porque são infiéis e vão macular Meca se passarem por ela.

    Nós, como cristãos, precisamos saber o real valor no uso do rádio, da televisão e da Internet para ganhar muçulmanos para Cristo e ajudá-los a crescer nEle. Enquanto os muçulmanos tentam conquistar a máxima liberdade nos EUA, eu recebo cartas de muitos deles ameaçando-me, tentando me fazer parar de escrever ou esclarecer os outros sobre o islamismo. Eu não os culpo pelas seguintes razões:

    1. Permanência nas trevas dos ensinos islâmicos em todos estes séculos tornou os muçulmanos muito sensíveis à luz de Cristo, a qual usamos para conquistar as trevas. O poder das trevas tem medo da simples mensagem cristã sobre a redenção disponível em Jesus Cristo.
    2. Ao tomarem conhecimento da maior parte dos ensinos do islamismo e dos ensinos de Cristo Jesus, e ao ficarem sabendo da realidade de ambos, os muçulmanos ficam chocados e reagem com violência.
    3. Por terem nascido e crescido num ambiente de ódio aos cristãos, os muçulmanos não querem ouvi-los mesmo que seja para o seu próprio bem. Ibn Hazem (um comentarista muçulmano) declara em seu livro (vol. 8, parte 11, p. 274): “É mandatório matar qualquer um do povo da aliança que maldiga um muçulmano, seja ele judeu ou cristão, porque Deus diz: `Pague o tributo prontamente e seja rebaixado (humilhado)`” (Sura 9.29). Isto significa que os cristãos nos países muçulmanos não podem falar nada contra os muçulmanos. Os crentes verdadeiros não amaldiçoam, ao contrário, abençoam até os seus inimigos.
    4. O aprofundamento na leitura do Alcorão e dos livros islâmicos, especialmente o Hadith, e a leitura dos ensinos do profeta do islamismo, impede que os muçulmanos entendam o que queremos dizer por amor e de manter bons relacionamentos com os cristãos. Há uma declaração muito conhecida do profeta do islamismo que diz: “Não cumprimente judeus nem cristãos. Se encontrar um deles na rua, obrigue-o a passar pela parte mais apertada” (Sahih do Muçulmano, interpretação de Nawawi, vol. 5, p. 7).
    5. Na revista de AlAzhar, Al-Liwa Al-Islami, número 153, o Dr. Ahmed Umar Hashim disse: “O islamismo não proíbe [muçulmanos] de fazer negócios com não muçulmanos, mas proíbe a amizade sincera porque a amizade sincera só pode existir entre um muçulmano e seu irmão muçulmano!”
    6. Desde os primórdios do islamismo, a luta física era o único jeito que o muçulmano conhecia de ganhar uma batalha com outra religião! Daí porque eu não os culpo, não os odeio, nem revido. Ao contrário, desafio todos a orar por eles, se interessar por eles e a amá-los. Uma das coisas mais eficazes que atraem os muçulmanos a Cristo é quando eles encontram um cristão de verdade. Eles sentem o amor verdadeiro que esse cristão tem por eles apesar do ódio que os muçulmanos têm dos cristãos.

    Porque eu creio que as nossas orações tornam o impossível possível, vamos orar por nossos amados muçulmanos.

    7. O Cristianismo e o Islamismo

    Muitos muçulmanos têm comportamento violento e atitudes que não fazem sentido. Os muçulmanos brigam entre si, perseguem as minorias cristãs de seus países e matam até os próprios irmãos muçulmanos em países islâmicos como o Egito, Irã e Argélia. Para entender porque eles agem assim, precisamos conhecer alguns dos ensinos do islamismo. Mas, ninguém pode conhecer sem comparar com o cristianismo, que pode revelar o que é verdadeiro e o que é falso.

    Islamismo e cristianismo não são só religiões com uma coleção de ensinos que você precisa aprender e uma lista de coisas que você pode e não pode fazer. Eu creio que tanto o islamismo como o cristianismo são mais do que isto. Eu creio que há um “espírito” do islamismo e um Espírito do cristianismo (o Espírito de Cristo). Através do “espírito” do islamismo vieram os ensinos do islamismo e o comportamento dos muçulmanos. Através do Espírito de Cristo vieram os ensinos do cristianismo e o comportamento amoroso dos cristãos. “O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26).

    Um exemplo disto é quando Jesus enviou os Seus discípulos: “Eis que Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrardes numa casa, dizei: `Paz seja nesta casa!`… Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: `A vós outros está próximo o reino de Deus.` Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: `Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros`” (Lc 10:3-11).

    Muitas das coisas que Jesus declarou aqui são o oposto do que Maomé ordenou aos seus seguidores. Jesus enviou os Seus discípulos como cordeiros para levar cura e paz a todas as cidades, mas Alá mandou seus discípulos como lobos para conquistar as cidades. Jesus pediu que seus discípulos não levassem bolsa, alforje ou sandália, mas Alá mandou que Maomé instruísse seus discípulos a levarem espadas ao entrar nas cidades. Ele os ordenou: “Portanto, quando vocês encontrarem os infiéis [numa batalha], agarrem-nos pela garganta; e depois de os subjugarem completamente, amarrem [a eles] com um laço bem apertado; depois, [é tempo para] generosidade ou resgate, até que a guerra deponha o seu fardo” (Alcorão, Sura 47:4).

    Os muçulmanos não sentem vergonha de Maomé e os Califas terem usado a espada para abrir outros países para o islamismo e forçar os não muçulmanos a se converterem ao islamismo. Na guerra dos apóstatas, eles também obrigaram os muçulmanos que deixaram o islamismo depois da morte de Maomé a voltarem para os islamismo. Até a bandeira da Arábia Saudita, a pátria dos islamismo, contém duas espadas. A maioria dos países do Golfo ainda usa espadas não só nas lutas, mas também nas danças.

    Alguns podem alegar que estas matanças aconteceram no tempo de Maomé, mas que os muçulmanos de hoje não encorajam a morte de ninguém, mesmo de quem muda de religião, porque o Alcorão diz que a religião não é obrigatória. Mas, isto não é verdade, mesmo que o governo seja secular e não aplique tanto a Lei Xaria (lei islâmica).

    No dia 2 de janeiro de 1986, as autoridades egípcias prenderam oito homens e mulheres. Foram acusados de deixar o islamismo e abraçar o cristianismo. Depois que eles foram presos, um líder muçulmano escreveu para o governo exigindo que fossem executados. No dia 2 de julho de 1986, o jornal Luz Islâmica, publicado pelo partido Ahrar (homens livres), disse num artigo intitulado “A Questão do Absurdo”: “Duas coisas nós consideramos absurdas. A primeira, é que a igreja egípcia está exigindo a libertação imediata deles e ter contatado a Anistia Internacional para manifestar a sua indignação pela prisão de oito pessoas por causa da sua apostasia do islamismo. A segunda coisa a que realmente chamamos de absurdo é que o governo egípcio se contentou em prender somente eles. Esperava-se que fosse aplicada a lei islâmica sobre eles, isto é, a morte, se eles não se arrependerem. O governo precisa deixar isto claro para o mundo inteiro e ter orgulho desta lei, porque é o veredicto de Alá.”

    Quanto ao cristianismo, quando os líderes religiosos vieram prender e matar Jesus, Seu discípulo Pedro tomou a espada e cortou a orelha do servo. Pedro não estava tentando forçar ninguém a aceitar a sua nova religião, mas estava defendendo o seu Senhor e Mestre e a si mesmo.

    Mas, Jesus lhe ordenou: “Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mt 26:52). Sempre que alguém fizer uso da espada para matar outra pessoa, especialmente se a morte for “em nome de Deus”, a maldição de usar a espada vai segui-lo sempre. Eu creio que as guerras nos países instáveis como o Egito, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Paquistão, Afeganistão, Kuwait, Argélia e Sudão, tem alguma ligação com este “espírito” de guerra do islamismo.

    Os muçulmanos não crêem que Deus é Espírito, por isso eles pensam que o Espírito Santo é o Anjo Gabriel. Não vamos encontrar no islamismo nenhuma explicação sobre o que Deus quer dizer por “espírito”. Quando os companheiros de Maomé lhe perguntaram sobre o espírito, ele não soube responder. Até Alá se negou a responder à pergunta deles na Sura 17:85: “Eles te perguntam sobre o espírito; dize-lhes que o espírito é do meu Senhor.” Mas, Jesus declarou claramente na conversa com a mulher samaritana: “Deus é Espírito” (Jo 4:24).

    Notas:

    * Salim Almahdy é um cristão especialista em Islamismo. Nasceu e foi criado em um país muçulmano. Através desta série ele procura desvendar as verdades a respeito do islamismo, bem como apresentar os testemunhos encorajadores de muçulmanos convertidos ao cristianismo e de cristãos que ministram aos muçulmanos. Este material pode ser utilizado e pesquisado livremente, sem porém ser utilizado com e para fins lucrativos sem consentimento e autorização do seu autor.

    por Salim Almahdy