As pessoas nos colocam rótulos, nos definem aquilo que nascemos pra ser (ou não) e nós temos duas escolhas: aceitar isso ou não. É sobre isso que trata o filme por trás de toda a comédia.
A ideia de parodiar super-heróis é bastante antiga. Além do filme Os Incríveis da Pixar, temos as séries “The Tick” e a minha favorita “Darkwing Duck”.
O papel de herói é representado por alguém que não é exatamente o padrão… Não que isso seja muito original. Esse tema vem sendo bastante utilizado (um exemplo bem recente é a animação Meu Malvado Favorito), mas Megamente se destaca pelo dinamismo em que a trama se desenvolve e pela força dos personagens. São carismáticos e todos eles ajudam a levar a história. Não há muitas cenas que só servem para “encher espaço”. Apesar de no geral ser previsível, há também muitos acontecimentos que nos surpreendem – e arrancam boas risadas.
A trilha sonora inclui AC/DC, Guns N’ Roses, Ozzy e até Elvis remixado! O elenco, como sempre, inclui muitos famosos… Will Ferrel (Megamente), Brad Pitt (Metro Man) além de Tina Fey, Jonah Hill, David Cross e Ben Stiller.
Como todo filme bom, desse também podemos extrair verdades bíblicas: A primeira é que a vida é feita de nossas escolhas. Como podemos ler por todo o livro de provérbios, sempre temos opções e temos que viver com as consequências das que tomamos. A segunda é que na batalha entre o bem e o mal, o bem sempre vence no final. (É só ver em Apocalipse).
A Dreamworks vem entregando animações muito boas e bem inteligentes. Eles têm progredido bastante, principalmente nos roteiros e direção (Grande exemplo: Como Treinar o Seu Dragão). Megamente não é exceção! Assistam!
“Mega-Mau! Mega Azul! Mega-Brilhante!”