Missionários tiveram problemas jurídicos com o governo do Quirguistão por não terem em mãos registros para permanecerem no país. O jornal estatal Vercheerny Bishkek aproveitou a ocasião e divulgou, recentemente, que os quatro pregadores violaram as leis presidenciais e suas pregações foram contra a liberdade de consciência e fé da população.
A igreja de Bishkek, que convidara os pregadores, explicou que simplesmente esqueceram de avisá-los sobre os registros. Segundo Natalya Shadrova, deputada chefe do comitê do estado para relações religiosas, de acordo com o decreto presidencial de 1996, “nós não possuímos o direito de impedir a pregação, mas estes estrangeiros têm que detalhar o conteúdo da pregação”. Shadrova pôde observar a matéria do Vercheerny Bishkek e, em sua análise, disse que a publicação denigre as igrejas do país.
Solucionada a questão do registro junto ao Governo, Vyacheslav Anikin, um dos chefes do jornal, foi procurado e afirmou que a publicação foi imparcial. Ele negou que o artigo tinha sido publicado nas instruções das autoridades com o objetivo de criar uma imagem negativa dos evangélicos.
Fonte: Elnet