Sabe aqueles dias em que você tá doido para rir e vai correndo ver uma comédia, com aqueeela disposição e, aconteça o que acontecer, você ri de tudo? Eu não tava nestes dias quando vi o segundo filme da Miss Simpatia, mas havia um grupo de moçoilas atrás de mim no cinema que surpreendentemente mataram-se de rir com a risada de porquinho da protagonista, que eu mal lembrava ser uma “marca” dela no primeiro filme. Ah, isso nem é tão engraçado assim, vai. Nem o filme em questão.
Claro que eu não sou ranzinza, eu tento ao máximo entrar no clima e até dei umas risadas, mas não é um primor de filme não. Gracie Hart (Sandra Bullock – que andou meio sumida mas continua muito bonita), depois do seu sucesso na sua missão se disfarçando de miss virou uma celebridade nacional e acabou por virar a “barbie” do FBI. Muda-se o conflito: Ela não é mais a menina grosseirona que tem que virar miss. Está toda feminina (e muito fresca) e acaba conflitando com a sua parceira/guarda-costas/rival Sam Fuller (Regina King), que é o seu oposto, e ambas têm um sequestro para resolver. Básico. A maioria das piadas é envolvendo o cabeleireiro gay (Diedrich Bader). Já reparou que sempre mostram os gays como pessoas engraçadas, felizes e coloridas? Infeliz equívoco.
Uma curiosidade interessante: Benjamin Bratt, O ator que interpretava o par romântico da Sandra Bullock no primeiro filme, não quis participar desta continuação – o que acabou com o aspecto romântico que o filme provavelmente teria. Achei surpreendente ela não arranjar outro bonitão pra beijar no final, como foi feito no Velocidade Máxima.
É um filme quase médio, com pouquíssima baixaria. Ótimo pra pegar na locadora no dia em que você vir um passarinho verde (e não houver opção melhor na prateleira). 😉