Um estudo realizado por cinco universidades européias criou humanos virtuais para serem analisados em suas formas de evolução, baseado nas teorias sobre inteligência artificial. Apesar de parecer mais um filme da triologia Matrix, o projeto New Tie, liderado por Gusz Eiben, conta com a credibilidade da União Européia, responsável pelo investimento de cerca de US$ 2 milhões.
Até agora, dois milhões de seres virtuais, com características distintas, incluindo gênero, expectativa de vida, tamanho e metabolismo, foram criados. Segundo Eiben, as simulações possuem características que são passadas adiante quando se reproduzem, além de serem capazes de aprender e ganhar outras. “Você poderia usá-lo como base para construir um grupo de robôs de forma que este conjunto como um todo se comportasse de uma forma especificada”, afirma o pesquisador. Sociólogos, antropólogos e políticos poderiam usar a pesquisa para simular reações a determinados eventos.
O projeto, que segue até setembro de 2007, quer descobrir como os seres virtuais interagem utilizando “árvores de decisão”, que representam suas mentes. Além disso, pretende observar como eles aprendem a falar, trabalham juntos para obter e estocar comida e fazem distinção entre amigos e inimigos, dentre outras ações. Segundo o site Info World, a Comissão Européia investiu cerca de US$ 2 milhões no New Tie.