Após negar a existência do Holocausto, o historiador britânico David Irving foi levado à Corte de Viena, na Áustria, onde afirmou, nesta segunda-feira, que cometeu um erro ao dizer que não havia câmaras de gás durante a Segunda Guerra.
Na Áustria, negar o Holocausto pode resultar na sentença de um a dez anos de prisão. O historiador já afirmou que Hitler não ordenou a morte em massa de judeus. No julgamento, ele disse que de forma alguma negou a morte de milhões de pessoas e insistiu que nunca escreveu um livro sobre este tema.
Antes de entrar na Corte, Irving disse a jornalistas que considerava ridículo ser julgado por algo que ele afirmou há 17 anos. O historiador chegou à Corte carregando um de seus mais controversos livros, “A Guerra de Hitler”, que contesta a extensão do Holocausto.