Os Estados Unidos é o país que envia o maio número de missionários, mas um líder da Sociedade Missionária disse que os cristãos “não precisam de um passaporte para alcançar os inalcançáveis”. A mais recente edição da revista “Unfinished” identifica os EUA como um dos campos de maior crescimento em missão no mundo.
Para as igrejas “dispostas a abraçarem um novo pensamento, há oportunidades de divulgação abundantes em sua própria porta”, afirma a sociedade.
O presidente da Sociedade Missionária norte-americana, Dick McClain, disse: “Atos 1:8 nos chama a levar o Evangelho até os confins da terra, embora não negligenciando Jerusalém, o nosso campo de missão em casa”.
“Se você vive em Louisville, Kentucky, Kuala Lumpur ou Malásia, cabe aos discípulos cristãos identificar e alcançar aqueles que tiveram a menor exposição ao Evangelho. Mas as pessoas menos alcançadas podem muito bem ser o seu próximo”, confronta McClain.
O foco da Sociedade Missionária está em alcançar o mundo, os menos atingidos, um grupo tipicamente associado a terras distantes. Mas a Sociedade garante que há também “oportunidades sem precedentes” para ministérios transculturais mais perto de casa.
Eles estão incentivando os cristãos a “pensar as cidades” e “pensar as universidades”.
Nas cidades, especialmente, há um rápido crescimento de misturas étnicas e culturais, bem como pessoas de países menos atingidos que vieram para ficar temporariamente.
Nas universidades, relata a Sociedade, “as pessoas dos países menos atingidos também fazem parte da próxima geração. Eles são alguns dos menos alcançados”.
A última edição do “Unfinished” relata ainda o trabalho de missionários em áreas centrais da cidade e em campus universitários, além de uma igreja em Atlanta com foco em jovens do bairro.
Stan Self, diretor sênior do ministério da igreja para a Sociedade Missionária, disse: “Somente quando os discípulos deixarem a segurança de suas casas para os menos alcançados dos EUA é que a Grande Comissão começará a ser cumprida em casa”.