Prefácio
Amigos, como é estranho sentar-se à frente do computador e bater na cabeça para começar a sair alguma coisa depois de umas férias! Os dedos não acompanham mais o raciocínio e os primeiros textos demoram bem mais para serem concluídos.
No começo deste ano novo pretendo mudar por algumas semanas o estilo desta coluna. Não exatamente porque alguns não gostam do estilo habitual ou porque às vezes reclamam da “profanidade” dos assuntos abordados. Afinal, esta foi a proposta do Cara do Site quando me solicitou a coluna, como já expliquei algumas vezes: escrever sobre um fato relevante da semana e tirar lições para a vida cristã. Tenho procurado manter-me na linha do que me foi pedido. Mas simplesmente porque senti vontade de fazer uma nova série, como a “Conversão” ou a “Fariseus”. Pedi autorização ao Chefe, permissão concedida e aqui vamos nós.
Quero convidá-lo a uma viagem breve, a uns vôos rasantes, a umas pinceladas sobre algumas das histórias que Jesus contou enquanto esteve aqui. Histórias cheias de vida, cheias de lições, de encanto, de fascínio, mas acima de tudo histórias cheias de profundas verdades espirituais transformadoras. Verdades que podem mudar nossas vidas, nossos propósitos e nosso cristianismo.
Não sei prever quantas semanas serão. Podem ser quatro ou cinco, podem ser dez. Sou freqüentemente acusado de ser prolixo, pecha que não julgo totalmente improcedente. Mais de uma vez vi pessoas levantando para ir embora enquanto pregava e não ignoro que muitos outros gostariam de fazer o mesmo, embora segurem-se firmes por uma questão de fineza. Então, não me surpreenderei se por acaso alguém mudar de canal (ou melhor, de site ou de coluna) caso esta mudança momentânea de estilo lhe cause um certo tédio.
Lanço-me aqui a mais um desafio. Espero que seja útil a todos nós. A mim, o privilégio de debruçar-me sobre essas deliciosas parábolas já compensa qualquer resultado. Faz-nos voltar aos tempos de classe dos Cordeirinhos, às lições visualizadas da AMEM ou da APEC, aos vídeos infantis. Pessoalmente me retorna aos meus 5 anos de idade, quando minha mãe e professora Dna Hacy diligentemente me ensinou estas passagens bíblicas. Não apenas trouxe vida às histórias enquanto as contava, em casa e na saudosa classe de Escola Dominical da distante igreja em Tupi Paulista, mas literalmente ensinando-me a ler e escrever para que as pudesse conferir por mim mesmo antes mesmo de ingressar no grupo escolar.
A partir de hoje, prometo solenemente cumprir meus prazos de entrega para o Cara do Site. Tenho uma desvantagem em relação aos outros colegas colunistas: nenhum deles reúne-se na mesma igreja do Cara. Portanto, ele só pega no meu pé quando atraso. Tudo bem, faz bem para a disciplina.
Vamos a elas!
Pensando bem:
Verdades que podem mudar nossas vidas, nossos propósitos e nosso cristianismo.
