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pós recentes relatórios de incêndios de igrejas e uma série de outros eventos de violência religiosa, Razak quer mostrar que o cristianismo é importante na Malásia.
Acredita-se que as negociações diplomáticas irão fortalecer as relações entre a Malásia e o Vaticano. Muitos países muçulmanos já estabeleceram relações com o Vaticano, como Irã, Paquistão e Indonésia.
As estatísticas atuais sugerem que apenas 9% dos malaios são cristãos. Comentaristas dizem que Razak, primeiro-ministro desde 2009, tem buscado mudar a Malásia e torná-la uma nação muçulmana moderada.
Na Malásia, os malaios étnicos são automaticamente considerados muçulmanos. Eles devem solicitar a permissão de tribunais islâmicos para se converter ao cristianismo, o que raramente é concedido.
Embora a Constituição do país garanta a liberdade de praticar qualquer religião, as disputas recentes levaram os cristãos e outros grupos religiosos a se preocupar com o domínio do Islã, a religião oficial do país. Há relatos de 850 mil católicos no país, que tem uma população de 28 milhões de pessoas.
Tensões entre muçulmanos e cristãos cresceram muito. Muitas bíblias foram detidas pelas autoridades do país. Além disso, o bombardeio contra um conjunto de igrejas na Malásia criou agitação entre os cristãos, que se queixam de discriminação no país.
Em retaliação ao bombardeio feito contra as igrejas, mesquitas foram vandalizadas e cabeças de porcos foram deixadas nas portas das salas de oração. Espera-se que as relações melhorem após a visita do primeiro-ministro malaio ao papa.