A Alemanha tem uma das menores taxas de natalidade do mundo, assim, o déficit de nascimentos tem reflexos nas estatísticas da igreja.
color:black”>
Até
A Alemanha tem uma das menores taxas de natalidade do mundo, lembrou Begrich, assim que o déficit de nascimentos tem reflexos nas estatísticas da igreja.
A saída voluntária de membros da igreja caiu pela metade nos últimos anos, em comparação à década de 90 do século passado. Ainda assim, a EKD registra uma diminuição de 150 mil pessoas por ano. “Aqui conseguimos fazer alguma coisa”, afirmou, reportando-se às quedas de evassão.
Mesmo com esses indicativos de secularização na sociedade alemã, 11,3% dos alemães entrevistados pela “Apotheken Umschau”, revista editada pela associação de farmácias, observam algum preceito ligado à Quaresma, período que compreende o fim do Carnaval e a Páscoa, este ano de 9 de março a 24 de abril.
“Algumas pessoas reduzem o consumo de televisão ou internet, outros comem menos doces”, exemplificou o pastor evangélico Armin Beuscher para a Deutsche Welle. “O importante é não ver a Quaresma apenas como um dogma, mas sim como uma chance de poder mudar algo significante em nossas vidas”, agregou. A prática de jejum na Quaresma é mais comum entre as mulheres na Alemanha.
Já na Noruega, a freqüência de fiéis nas celebrações da Igreja Luterana, que vem a ser a religião do Estado, é a mesma de 2000: uma vez ao ano. “A principal razão pela qual a freqüência à igreja permanece bastante estável é o grande número de pessoas presentes em batismos de crianças”, explicou a bispa Laila Riksaasen Dahl, da diocese de Tunsberg.
Mas a Igreja Luterana da Noruega não quer se transformar numa “igreja meramente cerimonial”, disse Laila, admitindo, contudo, que cresce o número de freqüentadores ocasionais e diminui o número de freqüentadores regulares.
Denominação oficial, o luteranismo vem perdendo fiéis na Noruega.
Dos 5 milhões de noruegueses, 78% estavam vinculados à igreja no ano passado, contra 86,3% em 2000. Também a estatística de batizados experimentou queda no período, de 81,4% para 66,3%. Mas continuam acima dos 91% as celebrações fúnebres realizadas pela igreja.