Assim como algumas celebridades de Hollywood, o reverendo americano Jesse Jackson, conhecido por seu engajamento nas questões raciais, protestou contra a execução do ex-líder de gangue Stanley “Tookie” Williams, executado na manhã desta terça-feira, às 6h (horário de Brasília).
Tookie, de 51 anos, condenado a pena de morte devido o envolvimento em quatro assassinatos, se transformou em ativista pacifista após ter sido preso. De trás das grades ele escreveu livros para crianças, deixou mensagens que criticam a violência entre gangues e foi indicado seis vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
Após a divulgação da decisão do estado da Califórnia, milhares de pessoas que tinham se reunido no exterior da prisão protestaram contra a morte. “Terminou, mas não terminou”, ressaltou Jesse Jackson sobre combate do ex-líder de gangues contra a violência.
Para o governador do estado, o ator Arnold Schwarzenegger, após estudar o caso, não houve justificativas para conceder a clemência ao condenado. O jornalista do Los Angeles Time, Steve López, disse que Williams morreu sem resistência e levantou a cabeça várias vezes enquanto os funcionários da penitenciária de San Quentín, na região de San Francisco, lhe amarravam à cadeira onde receberia a injeção letal.