Na última quarta-feira, Abdulla, rei da Arábiua Saudita esteve com outros líderes muçulmanos na cidade de Meca para discutir a crise pela qual passa o Islamismo. O encontro, que ocorreu em território saudita, faz parte da Organização da Conferência Islâmica (OIC).
A crise referida trata-se do levante de grupos terroristas que incentivam o ódio, a guerra e a conflito religioso. Os 57 países que participaram – membros da Organização da Conferência Islâmica – se comprometeram a “combater firmemente os apóstolos da sedição e do desvio, cujo objetivo é desneutralizar os princípios supremos do Islã, que favorecem o amor, a paz e o acordo (…) em benefício da ignorância, do confronto, do ódio e do derramamento de sangue”.
Durante a reunião, Ekmelettin Ihsanoglu, secretario-geral da OIC, ressaltou a causa da insurgência de grupos extremistas. “O desespero, pobreza, marginalização, tudo isso provoca o crescimento e a disseminação de idéias extremistas”, disse. Ihsanoglu disse ainda que a OIC não pode se dar ao luxo de culpar outros pelos próprios problemas.
A solução, segundo os participantes, vai além de lutar “firmemente” contra o terrorismo islâmico que têm manchado a religião. É preciso desbaratar através de denúncias as minorias rebeldes e melhorar a política nacional. Em declaração para Meca, líderes muçulmanos informaram suas novas medidas. “Decidimos com a vontade de Deus melhorar seus sistemas e leis nacionais para denunciar todos os atos terroristas, seu financiamento e qualquer incitação à violência”.