Por professar a fé cristã, o presidente do Togo, Nasingbe Eyadéma, e o ministro de Exteriores das Filipinas, Alberto Romello, foram impedidos de participar da cúpula da Organização da Conferência Islâmica. Ambos mantêm vínculos com a cúpula porque seus países têm uma numerosa população muçulmana.
O presidente e o ministro tiveram que participar das decisões em Jedá, a 70 quilômetros de Meca, mediante uma videoconferência. A reunião começou ontem e conta com a participação de 57 países islâmicos. Faz parte da cultura muçulmana proibir o acesso de pessoas que professam outra fé em Meca e Medina, os dois locais mais sagrados do Islã.