7 de setembro de 1822. São Paulo, riacho do Ipiranga. D.Pedro volta de uma visitinha à casa da Marquês de Santos, as coisas se apertam em volta do seu pescoço, a Coroa Portuguesa vai acabar puxando-lhe o tapete. Antes morrer como herói do que como covarde. Seja como for, o brado ecoa pela cidade e pelo país: “Independência ou Morte”. Momento eternizado, a nação está livre do domínio nefasto e opressor de Portugal. Podemos buscar nossos próprios rumos. Liberdade! Finalmente, a liberdade!
7 de setembro de 2001. São Paulo: o riacho do Ipiranga está vazio e poluído e os viadutos estão cheios de gente. Rio de Janeiro: os morros choram a morte de mais um jovem assassinado pelo tráfico de drogas. Santos: a Aids se espalha pelo cais do maior porto do país. Brasília: a corrupção se alastra pelos poderes. Salvador: ainda se lavam as escadas em rituais de magia. Aparecida: multidões rumam em procissão para adorar a deuses mortos. Vitória: mães sobem as rampas do Convento da Penha para consagrar seus filhos à religião morta. Não estamos livres. Não somos livres. O país geme debaixo da pior escravidão possível. Pior do que a herança da opressão política foi a herança da escravidão espiritual que nos foi legada pelos colonizadores. Idolatria, feitiçaria e levar vantagem em tudo. Isso foi o que se ensinou aqui desde o descobrimento.
Não há liberdade para um país como o Brasil só por um brado de “Independência ou Morte”. Essas não são as únicas opções. O brado que liberta de verdade é o brado da vida. Esse não foi dado no Ipiranga. Foi dado na Cruz do Calvário e o que se ouviu foi: “ESTÁ CONSUMADO!” Três dias depois, uma pedra se revolve num sepulcro novo no Jardim do Getsêmani, a escolta romana cai por terra, o inferno se prostra derrotado, o Autor da vida sai de lá, porque nenhum túmulo poderia retê-lo. Os boatos de roubo do corpo não se sustentam, porque ele é visto por mais de 500 pessoas de uma só vez e se manifesta a milhões de pessoas em todos os tempos, até hoje. Milhares de milhares o conhecem pessoalmente e falam com ele todos os dias. Ele não pode ser uma farsa. Ele é real.
Sua proposta não é um dilema. Ou fica livre ou morre. Sua proposta não é Independência ou Morte. É “INDEPENDÊNCIA DA MORTE”. Isto significa que não precisamos mais morrer. Podemos ser verdadeiramente livres. Nossos jovens podem ser livres do homossexualismo, da prostituição, das drogas e das gangs. Nossos empresários podem ser livres dos seqüestros. Nossas famílias podem ser livres do divórcio, nossos filhos podem ser livres do abandono e do descaso de seus pais. Nosso congresso pode ser livre da corrupção.
Ele veio para que o Brasil tivesse vida em abundância. Ele veio para “libertar os cativos e para por em liberdade os oprimidos”. A verdadeira Teologia da Libertação é pregar a salvação que há no nome do Senhor Jesus.
Existe vida de verdade no poder daquele que venceu a morte.
Viva o Brasil. Viva a Semana da Pátria! Viva você!
VIVE PARA SEMPRE O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES, JESUS, O AUTOR DA VIDA!