Amigos, finalmente ele se foi. É verdade que volta logo, porque na Bahia ele é rei. Mas ACM teve, de alguma maneira, a lição que merecia há algum tempo. Pela primeira vez em muitos anos, ele viu-se acuado e obrigado a responder em voz baixa. Não teve grandeza nem na hora de ir embora. Saiu atirando para todo lado, como se isso pudesse encobrir o seu próprio mal. Veio dando “lições de moral” à nação, como se fosse um paladino da honestidade, uma espécie de “guardião nacional da ética”. Que petulância! Que cara-de-pau!
Nada contra a Bahia, mas chegar lá nos braços do povo foi demais. Acabo sendo obrigado a acreditar que o “povo tem o governo que merece”. Querem ACM, tomem o ACM. Querem Collor, tomem o Collor. Querem Fernandinho, tomem Fernandinho, e por duas vezes, para aprender.
E assim vamos indo na pátria amada. O último a sair nem precisa apagar a luz, porque ela já está desligada por causa da falta de energia…
Que país é esse? Que futuro é o nosso? Qual a perspectiva para os de meia idade, que lutam desesperadamente para sustentar suas família ou a dos jovens que fazem tanto esforço para entrar na universidade, só para depois de formados engrossarem as estatísticas de desempregados? Tantos rios e águas, e os reservatórios estão vazios. Tanto discurso de democracia, e o Senado continua aquela sujeira. Até quem prega a lisura agora quer contratar quase 1000 pessoas sem concurso, como a Dna Marta Suplicy…
Isto aqui começou errado, amigos. Somos uma terra que foi descoberta por engano, foi “colonizada” pelo que havia de pior em Portugal, para ser explorada, em todos os aspectos. A primeira coisa que se fez aqui foi tirar o que tinha de bom e trazer o que não prestava. Entre estas coisas, estava a religião vazia dos brancos, que cultua deuses mortos, e a religião ocultista dos escravos, com seus atabaques e invocações de demônios.
Roubaram nossas riquezas, mataram nossos índios e deixaram como herança um sincretismo religioso, um falso cristianismo que se adapta às realidades, ao invés de pregar a verdade. Nunca se pôde dizer desta nação: “ela é feliz, porque o seu Deus é o Senhor”. Isso nunca foi verdade. E não será verdade simplesmente porque alguns estão agora colocando nos seus carros e painéis a expressão “O Brasil é do Senhor Jesus”. Infelizmente, não existe mentira maior. O Brasil está longe de ser dele. Se fosse, as coisas seriam diferentes.
Mas, acreditem, isso ainda pode acontecer. Se vivermos o Evangelho, além de pregá-lo, se salgarmos a terra e iluminarmos o mundo, este país verá os efeitos. Afinal, um dia raiou a luz do evangelho nesta terra. Homens e mulheres deram suas vidas (alguns literalmente) para que a mensagem da cruz chegasse a este país, e o bastão chegou às nossas mãos.
Hoje temos cristãos em praticamente todas as áreas da sociedade. No meu tempo de “grupo”, hoje chamado “ensino fundamental”, mas que não ensina nada, eu era sempre o único “crente” da classe. A maioria dos crentes era. Hoje você pode fazer reuniões entre estudantes universitários, e encontrar dezenas deles. Tem cristãos (bons e ruins, é verdade, mas tem) no futebol, no governo, nos hospitais, nas diretorias das empresas, nas fábricas, nos escritórios de direitos, no mercado financeiro, nas escolas (do básico à pós-graduação). Esses dias um amigo meu me contou que, na sua empresa, o diretor (que é cristão) pediu à presidência e conseguiu, fazer um culto antes do início de cada dia de trabalho. Eles lêem a Bíblia com os funcionários, oram e vão para o trabalho. Conheço professores que fazem isso com os alunos (depois de devidamente autorizados). Conheço advogados cristãos que, ao invés de simplesmente dar andamento ao processo de divórcio, acabam atuando como conselheiros para salvar o casamento.
Mas é preciso mais. É preciso que todos estejam envolvidos. É preciso evocar a “lei de guerra”. Estamos em guerra. Deus ama o Brasil e quer seu o seu presidente. Que ele comece em nossa vida e em nossa igreja.
Pensando bem:
“BRASIL, OLHA PRA CIMA!” (João Alexandre)