Êxodo

Fomos bem recebidos e fomos ficando, ficando…
Festas, alhos, cebolas, a terra de Gozem, essas coisas enfraqueceram nossa fé.
A vida era boa e nem percebemos o tempo passando!
Até que se levantasse um rei que não conhecera a José.

Uma criança chora num cesto enquanto desce o rio…
Perseguição, dor, sofrimento, escravidão e morte.
Por que a criança chora? Fome? Medo? Frio?
O povo clama por suas vidas, chora por sua sorte.

Moisés no Palácio! Homem culto, inteligente, capaz na arte da guerra.
Moisés no deserto! Solidão, aridez, privações, há um preço a ser pago quando se erra.
Deus lá no céu sempre ouve o clamor do seu povo!
Vá Moisés, vá! O treinamento acabou! Falarás ao Egito de novo!

Tirar a escravidão de um povo, é bem mais difícil que tirar um povo da escravidão!
Pois não há cadeia mais forte do que aquela que acorrenta o coração!
Povo vil, resmungão, avarento, todo o tempo querendo voltar,
Deus lhes deu sua lei, seu alento, água fresca, codornizes, maná.

Foi de dia nuvem refrescante, sob o sol escaldante e cruel,
E à noite coluna de fogo, iluminando a negritude do céu.
Festa, festa, festa! Deus tabernaculando com o homem na terra!
Shequiná! SENHOR dos exércitos, Emanuel, Deus de vitória, Varão de Guerra!

Para ruminar vida afora:

“Disse ainda o SENHOR: certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhes os sofrimentos; por isso desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para faze-los subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; …” Êxodo 3:7,8.